15 dezembro 2006

Propósitos...

Noite não muito agradável...
Lixo na porta com odor desagradável...
A casa já não é mais lar (faz tempo...), é apenas um monte de coisas e caixas espalhadas pelo chão, uma bagunça sem fim.
É a bagunça do meu coração espalhado aos pedaços pela casa esperando alguém vir e juntar num cantinho qualquer.
Das últimas 72 horas, dormi apenas 6 horas e 1/2. O resto acordada. Pensando...
De todos os 'n' propósitos desse 2006, apenas conclui dois deles, um meia-boca (o emprego muitíssimo mal pago) outro totalmente (ficar bem com meu amor).
Tá, não sai perdendo tudo...
E não vou criar expectativas em torno de 2007, deixa ele acontecer, é melhor...

14 dezembro 2006

Diferente...

Quer fazer algo diferente, este ano, no Natal?
Que tal ir à agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Fui informada por uma amiga próxima de que tem cada pedido inacreditável.
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó ou material escolar.
Deixo a idéia lançada. É só pegar a carta e entregar o presente em uma agência do correio até dia 20 de Dezembro. O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
DIVULGUE...

06 dezembro 2006

Hummmm...

Eu quero brigadeiro de panela prá comer de colher ainda morno e sem granulado...

Receitinha Básica:

INGREDIENTES:
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de margarina sem sal
4 colheres de sopa de cacau em pó

MODO DE PREPARO:
Coloque em uma panela funda o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó.
Cozinhe em fogo médio e mexa sem parar com uma colher de pau.
Cozinhe até que o brigadeiro comece a desgrudar da panela.

04 dezembro 2006

Não tem título...

Foram precisos dois anos e oito meses de trabalho e uma recisão trabalhista, a casa estava montada...
Vendo mesa com tampo de pedra, com quatro cadeiras; armário "itatiaia" 13 portas, cinco gavetas, branco, geladeira e fogão seis bocas idem; vendo uma estante, não porque eu a escolhi a dedo, mas muito bonita, de mogno avermelhado; um jogo de sofá (meia-vida); tenho ainda uma cômoda, cinco gavetas, lugar para por o dvd e a televisão, e um guarda roupas, que não tá lá essas coisas, porém, também carrega meu trabalho...

Depois de tanto tempo, não estou soltando fogos de alegria, voltar para dentro da casa dos meus genitores é para mim, uma angústia, um sinal de que eu fui incapaz, de que eu perdi, não deu certo, sensação de perda...
Um nó na garganta está me impedindo de falar, de me alimentar e fez com que eu não me levantasse prá quase nada ontem o dia e a noite todos...
O fato de ter certeza de que não conseguirei ter de novo meu cantinho montado, com a minha cara, podendo ficar a vontade, dói prá lá de metro.
E o fato de me ver entrando de mala e cuía prá dentro da casa dos meus pais, faz com que eu me sinta uma perdedora.

21 novembro 2006

F A M Í L I A . . .

O pai e a mãe, irmãos, gato, cachorro, papagaio e afins...
O pai e a mãe.
Crescemos um pouco querendo o apoio deles em tudo, tomamo-os como exemplo, imitando-os na maioria das vezes.
Depois começam a surgir as primeiras pontas de personalidade própria, junto a elas, vem as primeiras desavenças, brigas, decepções. No meio disso tudo, quinze minutinhos de risadas e de "família", pois isso não faz mal a ninguém...
E...
Desculpe, eu não estou em condições de terminar...

16 novembro 2006

Da lealdade...

Num ambiente de trabalho se ouve a seguinte conversa:
"-É fato, Leilinha, homens traem, inclusive eu...
-Nossa, Atílio, mas de você eu não esperava isso (responde Leila, recem casada, mãe de um bebe de cinco meses, subordinada de Atílio, um homem de respeito, bem casado e super rigoroso)
-Assim, Leilinha, por mais que o homem tenha uma mulher linda, cheirosa, produzida só prá ele e por mais que ele a ame, não tem jeito, isso vem da espécie, vem da masculinidade, entende?
-Mas Atílio! O Renê não me trai,tenho certeza!
-Ah trai, Leilinha, trai sim, todo homem trai, seja por telefone, seja na internet, seja por pensamento, e não tem aquele negócio de "ahhhhhh, essa conversinha no telefone é inocente, não passa de tele-sexo..." não é... Nós homens sabemos que se houver "oportunidade" aquela conversinha boba no telefone vira cama sem sombra de dúvidas.
-Mas Atílio!? E se fosse a Diana de sacanagem no telefone, ou fazendo um sequisozinho virtual assim, inocente???
-Ahhhhhhhhhhh não Leilinha, a Diana não.
-Ah é? Olha isso, então você pode e a Diana não? Mas eu tô ficando "mole" mesmo... Olha Atílio, de hoje em diante só quero papo contigo sobre assuntos profissionais, estou decepcionada contigo. Onde já se viu, a era do machismo já acabou e se um dia eu sonhar que o Renê me trai seja lá por um inocente tele sexo ou por um sequisozinho virtual, ele me paga..."

Conclusão:
Concordo com a Leilinha, em genêro, número e grau...
E tenho dito!

13 novembro 2006

Complicado...

No emprego aviso sobre horário de marcação de consulta, consulta marcada e depois cancelada, lágrimas de raiva, nó na garganta, executar tarefas nas quais se poderia ganhar x, mas onde se ganha 1/2 x
Final de semana com pouco tempo pro amor, festa de noivado da irmã, casa cheia, nó na garganta, mais lágrimas...
Saudade, saudade, saudade...
Tem horas que não vejo luz lá no fim do túnel... E na maioria das vezes queria que tudo fosse menos díficil...
O pior é não conseguir separar o nó na garganta e as lágrimas do horário comercial...
Complicado...

07 novembro 2006

Quadrado...

O quarto dela é todo amarelo. Tem sol e tem estrelas. O quarto dela é um pouco meu.

O quarto dela tem um cheiro de medo misturado com o cheiro do mar que perfuma casa e a minha roupa, que é dela quando ela quer. O quarto dela tem um pouco eu. E tem creme para os cabelos. E tintas e anotações. O quarto dela é um quadrado pouco. Meu.

Quase acredito às vezes que o cabelo dela é um pouco meu, envolto em faixas coloridas espalhadas pelo quarto amarelo. Quase posso acreditar que ela se troca para mim e o perfume de mar me foi encomendado. Ela é um pouco eu. Meio nos cachos, meio na poesia. Meio no cheiro de mim que se espalha pelo quarto dela enquanto ela agüenta esperar por nós.

Quase posso acreditar que o medo dela é um pouco eu. Espalhado no cheiro dela que é meu, dentro do quadrado amarelo.

O quarto dela espera eu. E a espera dela é toda eu, em momentos mais mágicos, em lugares mais tranqüilos. Como a calma dela foge ao que sou eu. Como beijo dela procura o que é meu. Como o medo dela revela mais eu.

E quase posso acreditar que o futuro dela é meu, enquanto arde a espera por algo que ainda não sei que sou eu. E quase acredito que o sonho dela é meu, dentro do quarto de sol e estrelas que tem um cheiro meu.

O quarto dela é todo amarelo, com fitas de cabelo e pedaços do que um dia fui eu. A chave quem tem é ela. O medo quem tem sou eu.

E ela tem um cabelo de cachos que quem desenhou fui eu. Ela tem um sorriso que entende tudo que sou eu. Ela sou eu. E o que ela espera eu não sei bem, mas é nosso. Dela e meu...

27 outubro 2006

Mais uma coisa que odeio...

Imagine a cena:

Você é a pessoa com contrato mais recente numa empresa, conseqüentemente, num setor.
Normal, todo mundo se conhece, brinca, tem certos limites, e você, por ter chegado recentemente se sente um estranho no ninho.
Ok, normal também; o problema vem quando, depois de alguns meses, você nota que as coisas não mudaram tanto e que de vez em quando pessoas te isolam de vários cochichos...
Primeiro pensamento: "estão falando mal de alguém"
Segundo pensamento: "estão falando mal de mim"...
Você também não se sentiria assim???

Eu sou do tipo de pessoa que quando não gosto de algo, ou falo prá quem causou ou fico quieta, não saio por aí "metendo o pau" em quem "pecou"...

As vezes acho que deveria ser menos centrada e menos "grossa" com relação ao trabalho, porém infelizmente sou profissional demais prá ficar falando da minha vida ou da vida do fulano e acabo favorecendo esse isolamento, e acabo tendo essa impressão de que vivem falando mal de mim, aos cochichos...

Como eu odeio isso, como eu odeio isso, como eu odeio isso...
Droga...

16 outubro 2006

Vício...

A cada instante, ele falando sério em tom de brincadeira:
"-Olha, só:
Trabalho na 4ª feira, a noite te busco... e dormimos juntos;
Trabalho na 5ª feira... e dormimos juntos
Trabalho na 6ª feira, ligo na minha casa prá falar contigo e a noite... dormimos juntos
Sábado ficamos de bobeira o dia todo, a noite passeamos um pouco e depois... dormimos juntos
E ainda teve o domingo de troco!!! Tem noção de como isso é bom???"

Rsssssss, eu tenho sim, e dava prá ver o brilho dos olhos puxados dele, parecendo uma criança toda feliz com o brinquedo novo que ganhou em função do feriado.

Eu estou feliz!
Do jeito que eu pedi, realmente, tudo o que eu havia pedido e tudo que preciso. Esses dias cheios de carinho, mimos e muito amor junto do meu nego lindo (junto nada! colado, grudado, rsssssss) me deixaram mais leve, mais contente, mais feliz...
Conversamos muito, aprendemos mais coisas sobre os dois juntos e sobre cada um em si.
Depois que me despedi, ontem a tarde, ficou a sensação de que o vazio que tomou conta de mim, será logo preenchido no próximo final de semana, mais curto, mas nem por isso, menos especial.
Foi um final de semana prolongado, esperado com ansiedade, assim como o próximo prolongado que virá.
Já estava morrendo de saudade do final de semana antes mesmo dele acabar...
Já estava morrendo de saudades do meu nê, antes de descer do carro dele, antes mesmo de me despedir...
E vou esperar a semana passar toda, todinha, para na sexta feira, depois do exame, curtir mais um montão o meu namorado!

06 outubro 2006

As quatro loucuras...

Eu já contei que passei alguns meses na casa de meus pais no litoral norte entre o fim do ano passado e o começo deste ano...
Eu tb já contei que li muita coisa, muita mesmo, algumas muitíssimo boas e outras totalmente depressivas.
Descobri no meio dos bons achados Roberto Shinyashiki, adorei tudo o que li sobre as teorias dele.
Hoje vagando pela internet, descobri que a revista Isto É publicou uma excelente entrevista com ele, médico psiquiatra, com Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional.
Uma das perguntas desta entrevista, e a respectiva resposta, você verá a seguir. Medite sobre ela.
Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus, isso é verdade?
A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade:
A primeira, é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz:
"Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.
Todos, na hora da morte dizem se arrepender de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.
Pense.... medite....
Alguma coisa parece semelhante em tua vida?

27 setembro 2006

Lindo lindo...

Mas não lembro de onde tirei...
Vamos ao que interessa:

Tinha 12 anos e uma mania de colecionar poesias. Num grande caderno espiral, colava fotos de casais, de pôr-do-sol, de flores, de toda sorte de coisas que encontrava em revistas e achava bonito. E do lado copiava poesias. Não descobrira ainda o amor, mas aquele caderno era a visão que tinha dele, com todo seu romantismo de menina que ouviu estórias de Cinderela e brincou de Barbie... Escrevia poesias e sonhava com o dia em que ele chegaria.
O dia em que olhariam juntos em uma mesma direção, o dia em que ele seria eternamente responsável por ela, tendo-a cativado (ah, Saint Exupèry! era o preferido da menina...).
Cresceu e descobriu muita coisa sobre o tal amor. Descobriu que na maioria das vezes olha-se mesmo é nos olhos um do outro, só pra vislumbrar ali mágoa, decepção, ressentimento. Descobriu que a chama que arde sem doer, depois que se apaga deixa marcas fundas que o tempo não desfaz. Tinham até nome, essas marcas: medo, culpa, desencontro.
Descobriu que a sensação de que seria infinito era inebriante, mas que não se podia nunca esquecer que era só enquanto durasse.
E às vezes durava tão pouco...
Um dia, redescobriu a mania de colecionar poesias. Numa página da internet, colava fotos que encontrava, copiava os poemas que a haviam encantado na infância.
E durante esse copy/paste, lembrou-se do antigo caderno. Onde teria ido parar?
O tempo engolira. Lembrou-se da menina que fora, que acreditava que o amor era sempre um bem, não doía nunca. Lembrou-se da sua inocência e confiança. Onde teriam ido parar?
A vida engolira.

Coisinhas que tenho lido por ai:
"...E na vida, a felicidade é um dos quesitos mais importantes...
Penso eu!
Acho que está aí o segredo da receita!
Posso não ter tempo suficiente para fazer determinadas coisas, mas SEMPRE tenho tempo para a felicidade, e, é isso que me dá forças..."
Julis em: http://www.shejulis.blogspot.com/

"...Era como se dedos invisíveis tomassem conta de suas sensações.
Sabia, mais do que ninguém, que havia ultrapassado a barreira do interesse sexual, da afeição amorosa, da amizade companheira.
Sentia uma necessidade física e uma urgência irracional de estar com ela..."
Dare to Elektra em: http://www.inshalla.blogspot.com/

Não é lindo???
Ambos linkados ai do lado...

25 setembro 2006

Quebrando o Hyatus...

Coisas que odeio, de coração:

Vagabunda (isso mesmo, vagabunda!)que pega máquina digital de colega homem prá tirar foto semi nua pra qualquer coisa que seja, ou melhor, prá qualquer desculpa...
Gente sem cara...
História mal contada...
Ter uma semana toda prá providenciar essa história...

Voltando ao Hyatus...

28 agosto 2006

Espaço X Tempo X Criatividade

Última semana do mês...
Correria no escritório; cerca de 100 pessoas discutindo pressa por algum conflito que tem que ser resolvido "ontem"...
Cadê espaço???
Fechamento de mês, relatórios...
"Ela precisa ir ao banco, desbloquear o cartão... Três tentativas de senha (que ela tinha certeza que era a dita cuja) erradas..."
Tá acabando o cotonete (ooooops, desculpem, haste flexível de algodão) e ela colocou o último sabonete para uso hoje, sem falar nos cremes de cabelo, que já começou a raspar do fundo dos potes com espátula plástica, para passar no lindo cabelo loiro encaracolado, abaixo do ombro no melhor estilo "miojo"... (ela precisa ir à perfumaria, urgente...)
Um mal humor do caramba, dias que hora estão frios, hora quentes, TPM das bravas...
Cadê tempo???
Ela quer escrever muito, quer escrever bem, têm idéias a todos os momentos, e quando lóga o blog, cadê tudo o que tinha na cabeça dela?
Parece que vira poeira...
Cadê criatividade???
Ahhhhh, o namorado?
Tá ótimo!
Estamos ótimos!
Amo ele, ponto.

Ela entrará em HYATUS por tempo indeterminado, mas ela promete tentar voltar o mais rápido possível.


***desculpe, mas não resisti, odeio editar post's, mas eu tinha que fazer um comentário sobre minha opinião na briga entre o Ministério Público e o Google Brasil...
Lembro que torci muito e comemorei 1000 vezes mais quando a merda da AOL fechou as portas aqui no Brasil, ri de ver os pobres orfãos choramingando a perda das salas de bate papo e os MI's (mensagens instantâneas), só não soltei bombas e foguetes pq não tenho situação financeira tão boa para tanto. E o que isso tem a ver com o Google Brasil?
Bom, eu não tenho me sentido a vontade com o Orkut em si, não sinto nenhum tesão em entrar na minha página prá ver quem deixou recado ou de ir na página do meu namorado prá ver se alguma vadia deixou algo lá prá caçar briga comigo, enfim, e fizeram dele (do Orkut) um campo de guerra. Não faço questão nenhuma de me mexer para excluir a minha página lá, não vale a pena tantos clic's... mas também não faço questão nenhuma se eles interromperem o serviço no Brasil. E assim como na interrupção da AOL Brasil, também não soltarei nenhum foguete ou bomba.

***editado em 29/08/2006

22 agosto 2006

Ai, ai...

Eu quero um fim de semana com 4 (!)dias e que emende num feriado prolongado...

17 agosto 2006

Mais lembranças...

Esses dias eu estive lembrando das coisas que aconteceram em 2004, lembrando de como aquele ano foi tudo de ruim prá mim, em todos os sentidos, foi um ano em que eu me puni, me culpei muito por tudo o que acontecia, por tudo o que eu sentia (da maneira que sentia) e por tudo o que eu pensava.

Por várias semanas eu sentei no piso frio debaixo do chuveiro ligado e chorei.

Várias vezes cheguei no trabalho com vergões roxo-avermelhados nos braços causados por minhas próprias unhas, como forma de auto-flagelação.

Diversas vezes eu pensei em vingança, tinha os passos, os gestos, as palavras e os pensamentos contados, voltados contra as pessoas que me rodeavam.

Inúmeras vezes fui sarcástica, cínica, irônica... Rancorosa...

No final das contas tudo isso me rendeu uma bomba que eu sempre faço questão de citar:

Fiquei doente.

E ficando doente descobri que o que me fez ficar doente foi o fato de durante um ano todo, eu ter me tornado uma pessoa calculista, gelada, foi uma pena eu ter percebido isso tão tarde, pois já estava doente, agora o remédio seria me tratar...

E voltar a amar a vida como eu sempre fiz...

E deu certo!

Agora, por que eu estive lembrando disso tudo? Um bom motivo é o fato do desabafo e do conselho: "ódio dá cancêr". E outro bom motivo: se eu posso fugir daquilo que eu sei que me faz mal, por quê raios eu ficaria perto???

Isso vale para a casa onde moro e de onde pretendo estar bem longe, logo, logo...

10 agosto 2006

Última hora...

Tenho uma novidade que acredito que ele e ela vão gostar de saber, óbvio q não acrescenta em nada, mas qdo gostamos de determinadas coisas, gostamos de nos manter informados...

SABE O KEVIN ARNOLD DE ANOS INCRÍVEIS? ACABA DE SER PAPAI

Os ídolos da nossa infância/adolescência também crescem. Fred Savage, o inesquecível Kevin Arnold de "Anos Incríveis" acaba de ser papai. O primeiro filho do ator, um menino, nasceu no último sábado, em Los Angeles.

A criança, que ainda não tem nome, é filha de Fred com sua mulher, Jennifer Lynn Stone, de quem o ator é amigo desde a infância. Aliás, a história do casal é uma fofura.

Amigos de infância, os dois se separaram em 1988, quando os pais de Fred se mudaram para acompanhar o filho, que viraria protagonista de uma série supercool (sabe qual é, né?). Os dois ficaram sem se ver até um aniversário de Fred em 1995. Desde então formam um inseparável casal.

Fonte: Globo.com

Aos 30 anos, o ator não emplaca um grande sucesso desde o fim de "Anos Incríveis", em 1993. A gente torce para que o bebê lhe traga um pouco mais de sorte.

04 agosto 2006

Software para sua Vida

Sabe,
Coisas fáceis como estender os braços, abrir um sorriso, fazer um agrado...
Mostrar o caminho, e ir junto, dizer a verdade, cuidar com muito carinho, viver com vontade.
São coisas tão boas, tão gostosas de se fazer sem esperar nada em troca.
Encher meu amor de mimos, falar com a voz bem baixinha e bem dengosa no telefone...
Desligar e depois ligar de novo só prá dizer que eu o amo, e receber o mesmo mimo.
Pensei que seria mais difícil de perder esse medo que agora, aparece em menor escala.
Acho que estou aprendendo de novo a dizer que amo com mais espontaneidade, mais na base do "ih! escapou".
As vezes, em casa, eu fico pensando nisso. São coisas pra se querer, coisas tão simples, gestos tão pequenos, e tão difíceis de esquecer...
E a parte de fazer planos para o que vier pela frente? E ver preço de terrenos e de casas e de apartamentos...
E sonhar, e sonhar, e sonhar, mas sempre com pelo menos um dos pés no chão.
Nisso tudo, a parte que eu mais gosto desses mimos é a de ficar abraçada com ele, olhando nos olhos, sem dizer nada, e parece que não tem mais nada e ninguém por perto, ao nosso redor...
Pois é, estamos a quase quatro anos juntos, contando com o tempo em que ficamos afastados, dessa última volta, temos quase sete meses, e o mais gostoso disso é que a euforia do namoro é a mesma de quase quatro anos atrás.
Se eu pudesse escolher, viveria assim para sempre...

***Mudando de assunto...

Olha o e-mail que recebi:

Cliente: Alô... é do Setor de "Atendimento ao Cliente"???
Atendente: Boa tarde Senhora. Em que lhe posso ser útil?
Cliente: Comprei o seu programa AMOR, mas até agoranão consegui instalar. Eu não sou técnica no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer primeiro?
Atendente: O primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO. A senhora encontrou seu CORAÇÃO?
Cliente: Sim, encontrei. Mas há diversos programas funcionando agora. Tem algum problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando?
Atendente: Que programas estão funcionando, senhora?
Cliente: Deixe-me ver... Eu tenho BAIXA ESTIMA.EXE, RESSENTIMENTO.EXE, ODIO.EXE e RANCOR.EXE funcionando agora.
Atendente: Nenhum problema. O AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE de seu sistema operacional atual. Pode ficar em sua memória permanente,mas não vai causar problemas por muito tempo para outros programas. O AMOR vai reescrever BAIXA ESTIMA.EXE em uma versão melhor, chamada AUTO ESTIMA.EXE.
Entretanto,a senhora tem que desligar completamente o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM.
Esses programas impedem que o AMOR seja instalado corretamente. A senhora pode desligá-los?
Cliente: Eu não sei como desligá-los. Você pode me dizer como?
Atendente: Com prazer! Vá ao Menu e clique em PERDÃO.EXE. Faça isso quantas vezes forem necessárias, até o ÓDIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM serem apagados completamente.
Cliente: Ok! Terminei!
O AMOR começou a instalar-se automaticamente. Isso é normal?

Atendente: Sim, é normal. A senhora deverá receber uma mensagem dizendo que reinstalará a vida de seu coração. A senhora tem essa mensagem?
Cliente: Sim, eu tenho. Está completamente instalado?
Atendente: Sim. Mas lembre-se: a senhora só tem o programa de modelo básico. A senhora precisa começar a se conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhoramentos.
Cliente: Oh! Meu Deus! Eu já tenho uma mensagemde erro. Que devo fazer?
Atendente: O que diz a mensagem?
Cliente: Diz: "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES INTERNOS".
O que isso significa?

Atendente: Não se preocupe, senhora. Este é um problema comum. Significa que o programa do AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda não está funcionando em seu CORAÇÃO. É uma daquelas complicadas coisas de programação, mas em termos não-técnicos, significa que a senhora tem que "AMAR" sua própria máquina antes que possa amar outra.
Cliente: Então, o que devo fazer?
Atendente: A senhora pode achar o diretório chamado "AUTO ACEITAÇÃO"?
Cliente: Sim, encontrei.
Atendente: Excelente! A senhora está ficando ótima nisso!
Cliente: Obrigada!
Atendente: De nada. Faça o seguinte: clique nos arquivos BONDADE.DOC,AUTO ESTIMA.TXT, VALORIZE-SE.TXT, PERDÃO.DOC e copie-os para o diretório "MEU CORAÇÃO", O sistema irá reescrever todos os arquivos em conflito e começará a consertar a programação defeituosa.
Também a senhora precisa apagar AUTO CRITICA.EXE de todos os diretórios e depois esvazie a sua lixeira para certificar-se de que nunca voltem.
Cliente: Consegui! Meu CORAÇÃO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no meu monitor, agora, o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE, CONTENTAMENTO.COM e BONDADE.COM foram instalados automaticamente no meu CORAÇÃO.
Atendente: Então, terminamos! O AMOR está instalado e funcionando. Ah! Mais uma coisa antes de eu ir.
Cliente: Sim?
Atendente: O AMOR é um programa grátis. Faça o possível para distribuir uma cópia de seus vários modelos a quem a senhora encontrar e, dessa forma, a senhora receberá de volta dessas pessoas novos modelos verdadeiramente puros.
Cliente: Obrigada pela sua ajuda!

02 agosto 2006

Significados de Sonhos...

Tive outro sonho ruim...
É, quase nunca falo de meus sonhos por aqui, mas eu os tenho e pior que tê-los, é tê-los sem aúdio, o mínimo que consigo é ouvir estampidos graves e ritmícos, como os "tuns tuns" ou "puts puts" de música eletrônica. Bizarro...
Mas voltando ao sonho...
Uma pessoa chega perto de mim com um cartaz e uma caneta, senta-se no chão e põe-se a escrever, depois me mostra o escrito:
"Sei que você não vai me ouvir, você nunca me ouve; então resolvi escrever, assim tenho a consciência de que te avisei."
Quando essa pessoa pegou a caneta novamente e uma nova folha, vi um raio cortando o escuro da noite.
Pois bem, ela escreveu:
"Nem sempre ser poupada de alguns fatos fará com que você fique bem.
Procure, opine, converse e o mais importante - Não tenha dúvidas..."
Percebi que eu falava com essa pessoa (sem o aúdio) mas sei exatamente o que eu perguntava a essa pessoa, e claro que como em todo sonho que temos a maioria das vezes a pergunta foi: "Mas o que você quer dizer com isso?"
Novamente essa pessoa pôs-se a escrever, novamente o breu e o raio...
Acordei com um trovão... Muito, muito assustada!

***

Tenho uma prima que é uma "persona non-grata", quem me acompanha desde alguns anos entende o motivo, pois bem, uma vez entre o natal e o reivellon de 2004 para 2005 eu discuti com meus pais por terem convidado a dita cuja... Avisei que não me responsabilizaria por qualquer provocação que ela fizesse, pois bem, nessa noite, dormi tão brava que sonhei com ela me provocando de tudo quanto é jeito e eu voava na cara dela com as unhas para rasga-lá. Resultado desse sonho é que acordei com uma pelinha com sangue em minhas unhas e ganhei uma pequena (quase imperceptível) cicatriz numa altura entre o pescoço e os seios...

***

Sonhei uma vez que estava num tipo de simba-safari, só que a pé, no meio dos bichos, e quando eu olhava para um galho de uma árvore acima de minha cabeça lá estava uma cobra... ernome, gigante, muito muito grande, do meu lado direito vi uma placa onde se lia: Jibóia mostrei a minha mãe que estava comigo no sonho e ela apontou-me a placa que estava do meu lado esquerdo, que era exatamente o lado em que estava a árvore com a cobra; lá podia-se ler: Anaconda...

Acordei assustadíssima, e contei o sonho para minha mãe, pois ela sabe o quanto eu tenho pavor de qualquer ser vivo que rasteja, ela só me falou: "uma pessoa muito querida por você vai te dar uma punhalada pelas costas quando você menos esperar, abre seus olhos"...
Não levei a sério, mas pouco menos de um mês depois do sonho teve uma pessoa que já foi muito importante na minha vida, participamos juntas de várias coisas, aprontavamos e tinhamos os gênios bem parecidos... E essa pessoa simplesmente achou que nossa amizade era velha demais e que estava na hora de aposenta-lá, arrumou um motivo para desfazer-se da mesma, simples assim. Enfim, passado!!!


Mas, de verdade, vai entender os sonhos?!

31 julho 2006

Extremos...

Comigo é:
Ou norte, ou sul...
Ou doce, ou salgado...
Ou tudo, ou nada...
Se eu adoro, adoro completo
Se não gosto, melhor deixar prá lá...
Sempre fui uma pessoa de extremos, de uma enorme boca álias, maior e mais rápida que minha mente, que não domina a língua em nada...
Não gosto de meio termos.
Nunca esqueço algo que me dizem, e quando digo nunca, é nunca mesmo...
Sou capaz de guardar alegrias a vida toda, da mesma forma que sou capaz de guardar lembranças tristes...
Enfim, isso é mais um bocadinho de mim.
Boa semana!

Não gosto de frio e de fins de semana que passam voando!!!
Mal começou a semana e já estou estressada...

21 julho 2006

The past temp

Ontem estive lendo coisas que eu escrevi a mais ou menos um ano e meio atrás. Algumas dessas coisas, nem dá pra acreditar que fui eu mesma quem escreveu, outras coisas eu me peguei surpresa e rindo, e em outras quase voltei a sentir dor e a chorar.

Fiquei doente, não aceitei o fato, briguei, soquei mesa de médico, fiz hemodiálise, tive acompanhamento médico, lutei contra pele roxa, ânsias de vômito, tonturas e fraqueza nos ossos, mas a luta maior foi manter essa doença oculta de meus pais, familiares e pessoas que convivem comigo.
Me curei sem pensar em desistir, me entregar, e, enfrentado a Leucopenia descobri o quanto é bom viver.

Estava trabalhando, promoção atrás de promoção, almejando voltar a estudar, almejando mudar de ares. Já tinha até comprado meu carro.
Perdi o emprego "do nada", voltei a estaca zero e adiei meus planos de voltar a estudar e mudar de ares.
Hoje estou trabalhando com contrato temporário numa empresa muito boa, o prazo do contrato está na etapa final e eu desejo muito ficar, ser efetivada.

Conheci pessoas novas e importantes pra minha vida nesse percurso, Manú e Tito foram e continuam sendo essenciais e especiais.
Revi o Dico, um anjo de quem gosto tanto.

Ganhei minha carta de alforria.
Saí muito, pra muita balada, dancei até molhar a camiseta, fiquei três meses no litoral, na casa de meus pais, pensei seriamente em não voltar mais de lá.

Eu e o Nê voltamos a namorar depois de quase um ano sem contato, depois, ele terminou, eu sofri muito, chorei demais e depois resolvi que era hora de seguir em frete, mas depois, aconteceu um sonho de anjo de nome Rafael, e acabamos voltando, o Nê e eu.
O sonho do anjo Rafael acabou, eu tremi na base, e eu achei que fosse desabar, e o Nê foi meu pilar, minha estrutura (e continua sendo).
E estamos juntos, muito juntos, juntíssimos, colados, grudados, como ele falou ontem a noite: "Acelerados! " É até podemos estar acelerados, porém, tudo está valendo muito a pena.

É incrível o que o tempo faz pela gente, é estranho ver que em menos de dois anos a gente passa por coisas que surpreendem depois quando a gente "esquece" e lê por curiosidade.

Tem muito mais coisa, mas esse post teria proporções enormes e não é hora de fazer retrospectivas.

Vi que tem algumas coisas que ainda me fazem um bem danado relembrar, porém o que tem mais são páginas que ainda me fazem muito mal, mas que faço questão de não arrancá-las e de (de vez em quando) lê-las, pois é estudando o passado que corrigimos o presente.

19 julho 2006

Contagem regressiva...

*editado...

faltam 20 dias para o fim do meu contrato...

do meu ponto de vista isso não é legal, mas não vou sofrer antecipadamente

18 julho 2006

teste...

Faz vc tb...
Depois coloca o resultado no blog...

O meu deu:
Seu perfil: ISTJ
(Introverted Sensation Thinking Judgement)
Você é uma pessoa tranqüila e reservada, que preza por segurança e paz. Você tem um forte senso de dever, que lhe dá um “ar sério” e a motivação de cumprir tarefas. Organizado e metódico ao fazer as coisas, você geralmente consegue cumprir qualquer atividade ou tarefa que você assumir.
Você é uma pessoa muito leal, fiel, confiável, e que valoriza honestidade e integridade ao extremo. Você é o típico “cidadão exemplar”, em quem se pode confiar que fará o que é certo para com sua família e comunidade. Mesmo que você leve tudo o que faz a sério, você também tem um senso de humor meio descompassado, podendo ser uma pessoa muito divertida – especialmente em festas ou encontros de família, ou do serviço.
Você tende a confiar em leis e em tradições, e a esperar o mesmo dos outros. Você não se sente confortável em infringir leis ou em ir contra regras. Se lhe dão uma boa razão para você deixar de fazer as coisas da maneira com que você está acostumado, você dará apoio a essa nova maneira. No entanto, você tende a crer que as coisas deveriam ser feitas de acordo com procedimentos e planos. Se você não desenvolver seu lado intuitivo o suficiente, você pode acabar ficando obcecado com estrutura, insistindo em fazer as coisas seguindo as regras e os procedimentos à risca.
Você é extremamente confiável, fielmente cumprindo o que você se compromete a fazer. Por essa razão as pessoas têm uma tendência a empilhar mais e mais trabalho “nas suas costas”. Como você tem esse forte senso de dever, você pode ter dificuldade em dizer “não”, mesmo que você já tenha serviço mais do que suficiente para se ocupar. Por isso, você provavelmente acaba (ou acabará) tendo que fazer hora-extra no trabalho, e deve então se cuidar para que outras pessoas não tirem proveito de você.
Você pode trabalhar por longos períodos e gastar bastante energia em qualquer coisa que você achar ser importante para o cumprimento de uma meta. Entretanto, você resistirá e não se esforçará numa tarefa ou atividade se ela não fizer sentido para você, ou se você não puder enxergar nela uma aplicação prática. Você prefere trabalhar sozinho, mas também trabalha bem em equipe se for necessário. Você gosta de ser responsável por seus próprios atos, e de estar em posições de autoridade. Você não usa muita teoria ou pensamento abstrato, a não ser que haja uma aplicação prática clara.
Você respeita o que você considera como “fatos”, tendo uma tremenda quantidade deles armazenada em sua memória, que foram absorvidos através dos seus cinco sentidos. Você pode ter dificuldade em entender uma teoria ou uma idéia que seja de uma perspectiva diferente da sua. Porém, se alguém a quem você respeita ou com quem você se importa consegue lhe mostrar a importância ou a relevância dessa teoria ou idéia, ela se torna um fato que você irá internalizar e apoiar. E uma vez que você apóia uma idéia ou uma causa, você não medirá esforços para garantir que você esteja cumprindo seu dever de ajudar a quem precisa de ajuda.
Não é normal que você esteja em sintonia com seus sentimentos e com sentimento dos outros, podendo ter dificuldade em identificar necessidades emocionais dessas pessoas num primeiro momento, pelo menos da maneira com que elas são expostas. Já que você é uma pessoa perfeccionista, você tem uma tendência a não valorizar os esforços das outras pessoas suficientemente, da mesma maneira que você acaba não valorizando seus próprios esforços. Assim, você deve se lembrar de dizer às pessoas o quanto você aprecia os esforços delas e de encorajá-las de vez em quando.
É provável que você se sinta desconfortável expressando afeto e emoções na frente de outras pessoas. Entretanto, seu forte senso de dever e sua capacidade de enxergar o que precisa ser feito, em qualquer situação, permitem que você se torne uma pessoa menos reservada, dando apoio e carinho às pessoas que você ama. Assim, você se esforça para suprir as necessidades emocionais daqueles mais próximos a você, uma vez que você as reconhece.
Você é extremamente fiel e leal. Tradicional e voltado à família, você se esforça ao extremo para garantir que as coisas na sua casa e na sua família andem bem. Você é um pai ou mãe responsável, que leva suas tarefas paternais ou maternais com muita seriedade. Pessoas como você são ótimas provedoras de segurança financeira no lar. Você se importa muito profundamente com aqueles próximos a você, apesar de você normalmente não se sentir confortável em expressar este amor. Na verdade você prefere expressar seu afeto através de ações, ao invés de que através de palavras.
Você tem uma capacidade imensa de pegar qualquer tarefa e defini-la, organizá-la, planejá-la, e implementá-la, até que a considere como cumprida. Você trabalha muito duro, e não permite que obstáculos que apareçam no seu caminho impeçam que você execute suas responsabilidades. Você geralmente não se valoriza o suficiente por suas conquistas, pois as vê como um simples cumprimento de suas obrigações.
Você tem uma ótima noção de “espaço e função”, e demonstra uma apreciação artística das coisas. Assim, é provável que você mobílie sua casa com bom-gosto e que a mantenha de forma impecável. Você tem uma noção precisa de seus sentidos, e quer estar em ambientes que se encaixam com sua necessidade de estrutura, ordem e beleza.
Em situações de estresse você pode acabar entrando num “modo-catástrofe”, em que você não enxerga nada além de todas as possibilidades de coisas que podem dar errado. Você também fica “se remoendo” por coisas que você poderia ter feito de uma maneira diferente, ou por coisas que você não conseguiu executar.
Mas em geral, você tem um potencial gigantesco. Você é uma pessoa capaz, lógica, racional, eficaz, e com um desejo profundo de promover a segurança e a paz. Em outras palavras, você tem o que se precisa ter para ser uma pessoa altamente eficaz em atingir suas metas, quaisquer que elas sejam.

http://www.gnubis.com.br/teste/

14 julho 2006

Luz própria...

Ontem a noite, eu estive observando a lua, rendonda, cheia... Amarela (linda e encantadora aos olhos do meu negu), realmente, estava bonita, parecia aquelas luas que têm em desenhos animados, lua de queijo suiço.
Ao mesmo tempo em que eu a contemplava, eu me peguei pensando: "tão linda, nem dá prá acreditar que ela não tenha sua própria luz... Que precise da luz de outros astros para poder ser notada".
Em seguida, já vieram várias coisas em minha alma...
Um exemplo, é que existem pessoas que são como a lua, cheias, imponentes, porém, precisam usar outras pessoas como estepe ou como degrau para serem notadas.
E sabe, tenho medo desse tipo de pessoa; pois elas perdem o tempo delas buscando a própria felicidade na infelicidade alheia, muitas vezes jogam baixo para conseguirem alcançar seus objetivos, sejam eles pessoais ou profissionais, passam por cima de tudo e de todos deixando prá trás, um rastro de crueldade, sofrimento, lágrimas, vazio...
Triste, eu sei, mas existem pessoas assim.

12 julho 2006

Febre...

Tá, febre.
E lá vamos nós de novo.
Velhas conhecidas, nós duas.
Sei quando você está aqui, mesmo sem precisar provar.
E, sarcástica que é, quando tento provar prá alguém você não aparece.
Covarde...
Minha cabeça que fervilha em pensamentos rescaldados; meu corpo que acende de repente, e gela por dentro.
Não sei o que precede o quê.
Ou se vem tudo junto.
Como tudo na minha vida...
BUM!
Ah. Febre.
Se você não fosse tão covarde me mostraria esta sua cara imensa e vermelha, e eu te encheria de porrada.
Com toda a intimidade que é minha por direito...

04 julho 2006

De verdade...

Eu mal tenho ficado em casa...
Saio do trabalho 17:50hs, seriam quinze minutos de caminhada, cinco de espera por ônibus, vinte dentro do mesmo prá estar em casa às 18:35hs.
Raramente eu chego esse horário, não tenho mais gosto em ir prá casa, mas isso já vem de muito tempo.
Finais de semana, tão raros quanto rosas azuis...
Torço prá chegar logo os finais de semana, torço prá chegar logo a hora de sumir daqui, ficar com meu lindo e fico triste e doente cada vez q lembro que é hora de voltar...
A minha própria casa está me matando, devagar...
Não sinto vontade sequer de arruma-la, receber visitas lá? Nem pensar, não dá...
Tô cansada de ver as pessoas (tanto da família quanto de fora) sempre querendo xeretar minha vida...
Pqp viu...
Por que, ao invés de ir estudar ou de cuidar da própria cria, tem que vir mexer na minha vida??? MINHA VIDA, isso significa: minha, só minha, deixa que eu cuido...
Enquanto essas pessoas não buscarem entender que já me prejudicaram muito, que sou uma pessoa muitíssimo magoada com aqueles que se dizem "irmãos", e que só tentam virar minha vida do avesso como as tv's viram a vida de celebridades, eu prefiro ficar dentro do casúlo.
Sempre fui a ruim da história, sempre! Não é agora que vou mudar isso...
Antes ruim do que uma idiota, cega...
Tô cansada, de verdade...

28 junho 2006

Outra vez... Coisas de criança!!!

Karollyne, sobre a lágrima:

"...é quando o laguinho dos olhos derrama, quando é apertado por cima e por baixo, assim.
até ela (a gota) pingar dá tempo de pensar em muito coisa. sai molhando o queixo, deixando marquinha na bochecha.
chega no chão quase secando e depois do soluço, o corpo fica mais leve..."

quem disse que crianças não sabem das coisas?

muitas saudades dela...

19 junho 2006

Deixe aflorar toda a sua doçura!

Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente...
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir os imensos e grossos muros que nos empenhamos tanto para levantar...
Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde!
Mas infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...
Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas à simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos, que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção...
E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos...
Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado...
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar... doçura, compaixão... a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!
Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: "você está me machucando... pode parar, por favor?"
Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro.
Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor, tanta dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencível...
Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto...
Que consigamos docemente viver... sentir, amar... apesar de todo o risco que isso possa significar...

14 junho 2006

Feriado...

Apesar da semana ter tido apenas dois dias úteis e meio (!), estou cansada como se tivesse trabalhado dez dias sem descanso.
A primeira fase do meu contrato temporário terminou ontem (13/06/2006) e a moça a quem eu estou cobrindo retornará dia 09 de agosto, que é quando meu contrato temporário será reincidido, após isso, pelo que me informaram, se houver alguma vaga, serei efetivada; mesmo que seja em outra área...
Óbvio que não estou criando expectativas quanto a efetivação, não quero 'cair do cavalo de cara no chão', apesar de querer muito e precisar muito dessa vaga.
Agora é a hora da contagem regressiva... (fico suando frio só de pensar!)
Agora é meditar muito e fazer muito Daimoku...
Muita luz prá essa Menina Iluminada...
Beijos a todos...

12 junho 2006

à Lourdes (minha tia)

A você, que dedicou toda sua vida e saúde a seus filhos e seu marido.
Que acolheu de coração os filhos que a vida (ou destino) se encarregou de deixar aos seus cuidados.
Mesmo morando num barraco sem nada de especial, mesmo sem ter condições financeiras para poder fazer-lhes as vontades (e crianças tem tantas!), você soube cria-los com atenção, dando carinho e amor à eles.
E eles depois de adultos, souberam retribuir, ficando ao teu lado em cada etapa difícil pelas quais você passou.
Você foi guerreira, brigava com qualquer pessoa que tentasse lhe tirar uma cria dos dentes, mãe fera.
Você foi, é e continuará sendo um ponto de referência em minha vida.
Missão cumprida.
Descanse em paz...

06 junho 2006

...

Ao Rafael...

O frio de todos os esses dias tem aumentado seu nível, e eu tenho sentido muito esse frio...
Hoje nem a música me aquece, a música não tem o mesmo efeito que um olhar teria...
Talvez eu tenha vivido tanta coisa em tão pouco e tão curto tempo que às vezes não sei nem que idioma falo, nem o tamanho dessa tristeza que carrego dentro peito.
Sinto que já não tenho forças para pular e agarrar o sol, e várias vezes, por mais que eu tente, não escuto nem minha própria voz...
É como se eu tivesse vivido dez mil dias, ou um mesmo dia dez mil vezes, querendo te contar minha vida; querendo trocar essa perda por algo que a preencha por inteiro.
E às vezes me sinto perdida assim como uma agulha em um palheiro, como se estivesse em areia movediça submersa em minhas tão poucas lágrimas.
Já não sei se realmente tenho vivido esses dez mil dias, ou apenas vivo aquele único dia, incontáveis vezes...
Hoje o que eu posso te falar é que com essa aproximação dos dias de junho, onde quer que você esteja, que você ainda é parte de mim...






(adaptado)

31 maio 2006

Quanto tempo faz???

Estive lendo alguns posts do blog antigo...
Me comovi em especial com um que colei aqui e fiz novas anotações em negrito em cima do mesmo:

25/02/2005

Hoje acordei boba, risonha, mesmo tendo um demônio ao pé da cama, e vários ao meu redor. (Hoje não tenho mais nenhum demônio ao pé da cama, ufa!!!)Acordei me sentindo leve, querendo sentir o ventinho da manhã tocando meu rosto. Vontade de colocar logo a pele debaixo do Sol e ter a sensação do calor entrando pelos meus poros.
Hoje coloquei os pés no chão fresco de casa, alimentei e brinquei um pouco com a Nina, que miava enquanto se roçava nas minhas pernas pedindo atenção; fiz com que ela corresse todos os comôdos da casa desenfreadamente, enquanto sentia meu coração bater desesperadamente por algumas palavras sem significados.
Hoje pedi aos meus anjinhos e ninfas, que me dessem o presente de ouvi-lo; que não precisaria ser hoje, mas, que necessito ouvi-lo de alguma forma, algum dia desses... Nem que fosse para não perdoar (até porquê não tenho esse dom...), mas simplesmente para sentir sua voz, ecoando vazia e oca dentro da minha cabeça e do meu coração. (Agora ouço-o todos os dias, e hoje, a voz dele preenche todo o vazio que havia antes dentro de mim, perdoar??? O que era prá ser perdoado mesmo, hein???)
Hoje dei bom dia à rua, às casas e às pessoas silenciosamente, e, cantando silenciosamente, segui meu caminho até meu local de trabalho, que é onde estarei, até às dezessete horas, vendo as pessoas rirem e gritarem, num departamento onde sou a única mulher e justamente onde o dono do grupo das empresas fica, o dia todo, perguntando-me o que estou fazendo...
Mesmo com as coisas tristes e intrigantes do dia a dia, estou aqui, estou me sentindo bem, e particularmente hoje, me sinto feliz e sei que minha vida é feita de momentos, e também sei que sou eu quem decido quais momentos serão realmente eleitos por mim para virem à tona. (Hoje as coisas boas são tão boas, que superam as pouquissímas coisas tristes, aprendi a selecionar meus momentos sem ocultá-los)
Sei que tudo que estou falando pode parecer bobeira. Mas é assim que me sinto; boba e risonha... (sempre!!!!)
P.S.:Hoje é dia de diálise, já estou tremendo só de lembrar da última vez, à quinze dias atrás... (Até hoje acho que a maior benção que recebi, foi a minha cura...)

É, muito tempo mesmo... Quase um ano e meio...
Hoje me sinto mais feliz que aquele dia...
Té mais...

30 maio 2006

Coisas de criança... De novo!!!

Minha filhota 'postiça' Karollyne (7 anos) no telefone:
-Tchiaaaaaaaaaaa... Eu queria passar as férias com você!
-Bebê, a 'tchia' está trabalhando... Combina com a mamãe prá passar um fim de semana aqui.
-Assim eu não quero!
-Por que, Karol???
-Porque eu quero morar ai um mês todo...

Só rindo prá não chorar...
Ai que saudade dela!!!

23 maio 2006

Boas notícias!!! (Milagres existem, rssss)

De cara, logo na segunda feira (22/05/2006) fiquei sabendo de três coisas boas:
Minha amiga Rosana vai casar...
Minha amiga Marcela está de namorado novo...
E meu Negu passou no concurso...
Eita!!!
Quanta felicidade de uma só vez!
Beijos

18 maio 2006

Dias...

Existem dias (apenas alguns deles), em que eu tenho a sensação de que nada do que eu faço vale à pena...
Parece que, todo o trabalho que eu tenho de tentar ser justa ou boa, é em vão, enfim, como eu disse antes, a sensação é de que todo e qualquer esforço meu, não vale absolutamente nada...
Não estou me sentindo bem.
Desculpem, o lapso, isso é apenas um desbafo...

16 maio 2006

O que eu posso dizer...

Hummmm...
Pense numa pessoa que está perdidinha...
Multiplique por 3687325749387...
Essa sou eu...
Rsssssssss...
Mas nada de desespero, eu explico:
Me joguei, fui lá no fundo, e deixei que "ele" tocasse meu coração mais uma vez e me afoguei nisso que chamam de amor, e que é tão bom...
Fui andando tão destraída, tão assim (???) que esqueci o caminho de volta.
Ahhhhhhh, quer saber? Dane-se, não to procurando o caminho de volta.
Passar os finais de semana grudados um no outro não é suficiente, é pouco, e fico com saudades, mesmo assim estou feliz.
Rsssssssss...
E de verdade?
É tão bom estar perdidinha....

10 maio 2006

Eu em pedaços: como um silêncio ao contrário

"Sou sua noite, sou seu quarto
Se você quiser dormir
Eu me despeço
Eu em pedaços
Como um silêncio ao contrário
Enquanto espero
Escrevo uns versos
Depois rasgo

[Adriana Calcanhoto - Uns versos]"

Será que eu ainda sei escrever? É a questão que não cala nessa manhã de quarta.
Na verdade... parece mais razoável por a questão nos seguintes termos: será que eu ainda sei escrever nesse blog?
Interessante voltar aqui depois de tanto tempo... e ver que - absolutamente ou quase - nada mudou.
Num acesso de saudosismo, passeando pelos links... pude ver que alguns de meus melhores amigos simplesmente deixaram de escrever: já outros, continuam firmes na luta de transmitir a uma platéia invisível um jogo de idéias infindável.
Re-visitei também meus próprios escritos: alguns pensamentos também deixaram de existir, e outros continuam numa eterna reciclagem mental.

Sei lá... bateu uma saudade. Coisa estranha isso em mim. De repente... como se tudo tivesse perdido a cor com o tempo, veio na minha cabeça a idéia de uma faxina: tentar devolver alguma vida a este finado espaço virtual. Vou Atualizar a lista de links, mudar o estilo de cores e o lay-out. E enfim... ainda ousei postar esses brevíssimos comentários
O emprego? eu quero tanto efetivar...
O namoro? outra pergunta prá responder essa pergunta... Será que fica melhor ainda?
Depois vou ver se crio coragem pra postar alguma coisa mais decente.
Obs.: Às vezes é bom voltar às origens de 'boa' gata malcriada...
E eu estou me sentindo tão bem com isso...
Rsssss
Até mais... ;)

*post editado...

28 março 2006

Pequenas Palavras...

A bem da verdade, não sou essa mulher fatal que você desenha.
Esse ar superior, de quem sabe lidar com a vida, é apenas autodefesa.
Aquelas frases filosóficas, são só pra te impressionar, pra te passar essa ilusão de intelectual...
Na verdade eu ainda nem sei se acredito nos valores que me ensinaram, quanto mais em frases feitas e opiniões formadas!
Senta aí, vai!
Deixa eu tirar os sapatos, desmanchar o penteado, retirar a maquiagem...
Quero te mostrar que assim de perto não sou tão bonita quanto pareço, por isso uso todos esses artifícios.
É que no fundo tenho um medo terrível de que você encontre em mim uma série de imperfeições.
Sabe, não quero mais usar essa máscara de mulher inatingível, de mulher forte com punhos de aço...
No íntimo me sinto uma pequena ave indefesa, leve demais para enfrentar o vento, e, deseja ficar no aconchego do ninho e ser mimada até adormecer.
Olha pra mim, às vezes minha intimidade não tem brilho algum e você terá que me amar muito para suportar essa minha impotência.
Deixa eu tirar o casaco, tirar o cansaço...
Essa jornada dupla me deixa tão carente...
A convicção de independência afetiva? É tudo balela!
Eu queria mesmo era dividir a cama, a mesa, o banho...
Queria dividir os sentimentos, os sonhos, as ilusões...
Um pedaço de torta, um copo de suco, algum segredo...
...Não previ que na linha da minha vida estivesse demarcadoa um amor desenfreado.
Ah, você queria falar alguma coisa?
Está bem!
Antes, só mais uma coisinha:
Estou morrendo de medo que você saia desta cena antes de mim...
Que você saia à francesa desta história, e eu tenha que recolocar minha máscara e me reinventar, outra vez.

16 março 2006

os dias passam...

O carnaval e as últimas duas semanas passaram deixando um gosto de irrealidade no ar.
Para mim, foram dias sem ter que trabalhar, sem ter que acordar cedo... Viajando... Foi gostoso minha gata, minhas coisas, meu amor.

E agora, voltar à rotina é tão, mas tão chato...

Vamos pensar em coisas boas, ok?

Que tal... hummm... deixa ver...

* cheiro de terra molhada? (tem quem diga que é ozônio, mas acho uma tremenda falta de criatividade)
ou quem sabe...
* carinho nas sobrancelhas (dizem que é fábrica de sorrisos, isso sim é criativo!)
* em dia frio, dormir no sol
* em dia quente, mergulhar
* dormir agarradinho
* maçã com canela
* sorvete na casquinha
* pézinhos de bebê
* grama verdinha
* subir em árvore
* lençol limpinho
* travesseiro fofinho
* brincar na areia
* cinema
* livros, livros e livros
* L E T R A S (acho lindo mesmo!)
* sons
* gemer (sim, isso é tudo. Minha teoria é: quando estamos com dor e gememos a dor melhora, quando sentimos prazer e gememos o prazer aumenta, logo todos deveriam gemer mais!)
* ver meu amor dormindo
* fim de expediente
* final de semana
* guirlanda de flores na primavera
* luz de velas
* lua (cheia, nova, minguante ou crescente)
* chocolate...

ai, ai... tô melhor... obrigada

14 março 2006

Caminhada...

Sei que na minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu...
Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...
Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando houver quem me auxilie...
É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem: por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...
Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil, e ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça, e, assim, não temer o vento e o frio, a chuva e o tempo.
Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficarão atrás, porque pode vir o dia em que nada terei mais para minha jornada e aqueles, que ultrapassei na caminhada, me alcançarão e também poderão fazer como eu fiz e nada de fato fazer por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...
Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e mais amena; quando for noite, porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada, que eu saiba esperar o dia como aurora, o calor como bênção...
Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida, mas muito mais vazia...
Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho, quando eu me perder, que ache a indicação, a seta, a direção...
Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos...
Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da estrada, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, que eu entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de voltar atrás e recomeçar e tomar outra direção...
Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, mas que eu vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo...
Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante, que eu faça chegar quem me perguntar, quem me pedir conselho, e acima de tudo, me seguir, confiando em mim!

09 março 2006

...na minha alma eu te acalento...

Desde que meu anjinho voltou lá pro céu, na madrugada do dia 15 para o dia 16/02, eu ando meio anestesiada.
Não consigo por nada prá fora, não consigo escrever nada, nem em folhas, nem no blog.
Às vezes parece que vou desabar de uma só vez (como se isso já não tivesse acontecido internamente).
E tem horas que eu acho que estou me anulando, acredito não estar conseguindo demonstrar com meus gestos e expressões as coisas que sinto.
Tipo, eu sei que estou me sentindo magoada, mas não sei demonstrar isso prá quem eu acredito ter me magoado, nem consigo colocar isso prá fora quando estou sozinha.
Eu já me acostumei com esse tipo de situação. Eu, sempre eu, em qualquer situação sou sempre a errada prá eles. E por mais que eu queira ser otimista, sei que isso não vai mudar. Faço do meu jeito, sou criticada, fico magoada, passa a mágoa e bola prá frente. Acho que não me incomodo com esse tipo de coisa, mais que três dias.

Não tenho mais nada prá escrever de útil...
Mas tem uma musiquinha que acho linda, é quase uma canção de ninar e vou coloca-la aqui (realmente coisa de quem não tem o que escrever):

Gianluca, meu anjo
me guarda no teu pensamento
te amo muito além do tempo
e nunca vou te deixar
me leva no teu movimento
na minha alma eu te acalento
e quando algum dodói te machucar
chama o teu anjinho pra passar
tu és a força do perdão
o dom da cura nas tuas mãos
lembra que onde for que tu tocar
faz com a tua pureza melhorar
Deus te trouxe um sonho bom
nas ondas do teu coração
Gianluca, golfinho azul
teus olhos a luz mais brilhante
és dono de um poder gigante
Gianluca, meu pássaro
voa com teu sentimento
com a força que vem lá de dentro
e toda vez que for soltar o ar
pede pra tristeza te deixar
que leve embora a solidão
tu nunca és só na imensidão
lembra que a tua alma quer lutar
lembra, tu escolheu de vir pra cá
tu és guerreiro do amor
traz alegria aonde for
abre as asas anjo azul
traga a nós a tua luz
Gianluca, te amo
viaja no meu pensamento
saudade voa pelo vento
e toda vez que duvidar
confia na sabedoria
divina força que te cria
e nunca vou te deixar
e toda vez que em mim pensar
contigo sempre eu vou estar
abre as asas anjo azul
traga a nós a tua luz (D.B.)

27 fevereiro 2006

Se eu fosse...

Se eu fosse um mês, eu seria: janeiro.
Se eu fosse um dia da semana: sexta.
Se eu fosse uma hora do dia: 20:00hs.
Se eu fosse um planeta: vênus.
Se eu fosse uma direção: pra cima.
Se eu fosse um móvel: escrivaninha.
Se eu fosse um líquido: água.
Se eu fosse um suco: abacaxi.
Se eu fosse um pecado: luxúria.
Se eu fosse uma pedra: granito.
Se eu fosse uma árvore: eucalipto...
Se eu fosse uma fruta: pêssego.
Se eu fosse uma flor: lírio.
Se eu fosse um clima: calor intenso.
Se eu fosse um instrumento musical: violino
Se eu fosse um elemento: fogo.
Se eu fosse uma cor: azul.
Se eu fosse um bicho: gato.
Se eu fosse um som: do trovão!!!
Se eu fosse uma música: olha prá mim - luciana mello
Se eu fosse um estilo musical: pop brasileiro
Se eu fosse um sentimento: saudade.
Se eu fosse um livro: amadora – ana ferreira..
Se eu fosse uma comida: lasanha.
Se eu fosse um lugar: uma ilha.
Se eu fosse um gosto: exótico
Se eu fosse um cheiro: salvador dali.
Se eu fosse uma palavra: honra.
Se eu fosse um verbo: respeitar.
Se eu fosse um objeto: lousa de sala de aula.
Se eu fosse uma parte do corpo: os olhos.
Se eu fosse uma expressão facial: suspense
Se eu fosse um personagem de desenho animado: a pequena sereia
Se eu fosse um filme: um lugar chamado nothing hill.
Se eu fosse uma forma: losango azul
Se eu fosse um número: 13
Se eu fosse uma estação: primavera.
Se eu fosse uma frase: "porque um dia temos que tirar os planos das gavetas, e de alguma forma, começar!"

13 fevereiro 2006

Joguinho

Comida: Japonesa, Italiana e Brasileira
Uma coisa que falta no seu currículo: ir à Espanha.
Novela: Que Rei Sou Eu?
Cartunista: Ziraldo
Carro: Econômico
Paraíso: viajar 3 vezes ao ano, duas pra Europa e uma pra algum lugar exótico
Flor/árvore: Margarida ou Lírio
Luxo: Perfume importado de liquído lilás
LushAnimal: gato
Poeta: vários... Neruda, Pessoa, Drummond, Florbela, Yeats, Baudelaire...
Sabonete: Pessêgo
Pasta de dente: Eucalipto
Uma pessoa: Ghandi
Homem elegante: Nicolas Cage
Mulher elegante: Ana Hickman
Ator: Nicolas Cage
Ritmo: o meu
O que nunca comeria: enguia
Mania: várias
Medo: vários
Sentimento predileto: alegria/felicidade/satisfação
Tirinha: Garfield
Seriado: Não lembro nenhum agora
Programa de tevê: Ahnnnn não gosto de TV, mas vamos lá: Documentários
Livro: As Valkírias/Paulo Coelho (pode não ser o melhor, mas foi o que mais me marcou)
Roupa preferida: as de verão
Casal (público) perfeito: Tarcísio e Glória
Frase: "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é."
Cd: os que gravo
Cantora: Elias
Atriz: Nicole Kidman
Música: O que será (a flor da pele) Chico e Milton
Filme: Um lugar chamado Nothing Hill
Bebida: Vinho Tinto Suave
Pior defeito num homem/mulher: despeito/inveja
Gravação preferida: Como nossos pais (Elis)
Maior qualidade num homem/mulher: coragem
O que é moderno: o que reinventamos
O que não é: o que descartamos
Mulher bonita: Drew Barrymore
Homem bonito: meu namô
Lugar onde gostaria de morar que eu conheço: Uma praia no litoral norte
Lugar onde gostaria de morar que eu não conheço: Madrid
Filosofia de vida: Viver um dia de cada vez.

09 fevereiro 2006

Tudo por nada...

Você pode mostrar ou fazer inúmeras coisas para provar o que quer que seja;
porém basta uma (única!) atitude para fazer com que tudo caia por terra...
Não quero falar disso, pelo menos não por enquanto.

*post editado às 11:35am

Quando era pequena e tinha o péssimo hábito de querer crescer logo, minha mãe já me dizia que ser "gente grande" é uma merda. Obviamente, embasada por toda aquela sabedoria infantil, eu duvidava.

Besta! Mula! Anta!

Crescer é realmente uma merda! Hoje vivo tão estressada com contas à pagar, exames à fazer, casa para cuidar, que qualquer porcariazinha vira um aborrecimento enorme.
Odeio quando espero uma coisa, que teoricamente estava confirmada, e esta coisa não acontece. Odeio depender de terceiros para fazer o que quero e tenho que fazer. Já não suporto a idéia de deixar algo para amanhã.
Me sinto correndo contra o tempo. Simplesmente me perdi de mim mesma. Quer dizer, perdi o "mim mesma" que sabia relaxar, se desligar dos problemas, adiar os aborrecimentos, jogar tudo para o alto.
Se alguém encontrar esse "mim mesma" por aí­, curtindo a vida com óculos escuros, sandália havaiana, túnica de seda e chapelão de sol, por favor me avise.
Vcs acreditam que ontem, enquanto fazia um trabalho, me peguei pensando que só restam alguns meses para minha vida mudar completamente, e que cheguei a admitir(apenas por um momento de total colapso)a mim mesma que vou sentir falta de algumas coisas??? Isso é definitivamente um sintoma de surto!
Pois é, a coisa vai de mal a pior. Principalmente porque crescer não tem volta.
Isso significa que terei ainda alguns meses pela frente para tentar recuperar a minha sanidade ou a minha loucura. Tentarei postar algum dia desses e visitar os amigos, mas não prometo nada. Tenho incensos, velas, cálice, espada, lua cheia, noite estrelada, poucos amigos queridos, um grande amor e muito mais me esperando.

P.S.: Eu precisava falar um pouco de mim, não adianta eu brigar com minha intelectualidade!
Um beijo a todos e até...
bem... até qualquer dia.

06 fevereiro 2006

Senta que lá vem história (ou não...)

Bom, dando bola para a reclamação de algumas pessoas (rsss), que com certeza tem outros seguidores, resolvi escrever. Mas antes de mais nada, não é um desabafo, nem uma letra de música, é uma poesia de Estranhos no Paraíso (e daí?Dane-se!).

Eu tenho milhões de idéias para escrever aqui... O problema (ou não) na verdade são muitos... As vezes eu penso em escrever sobre minhas opiniões sobre a (triste) política atual do país, ou falar dos últimos filmes que vi, ou sobre música, ou minha opinião sobre os movimentos culturais, etc etc...
E na maioria das vezes eu quero escrever sobre meus sentimentos. Sobre estar com raiva de fulano ou beltrano, sobre estar apaixonado, sobre ter discutido com alguém, sobre querer pegar alguém e retirar do planeta Terra, sobre querer que alguém fosse diferente...
Mas aí eu sempre esbarro na questão da discrição, não é legal segundo a "netiqueta" falar de alguém dessa forma... As vezes eu tento falar disso através de metáforas, ou escrevendo coisas que pelo menos eu vou saber do que se trata daqui alguns meses, mas na maioria das vezes eu marco esses momentos com uma letra de música ou um texto que não é meu.
Na verdade, na verdade, uma bobagem gigante tudo isso, o problema é que devido as minhas crises de auto-estima, eu fico com medo de escrever sobre essas coisas sem ser de forma direta, e parecer pretensiosa, ou repetitiva, ou imatura, ou qualquer coisa parecida...
Aí o post acaba ficando pra lá, aí eu não falo do campeonato brasileiro, das CPIs, dos atentados, de terapias holísticas, dos sonhos, do Harry Potter novo, e tantas outras coisas que passam pela minha cabeça...

Mas é basicamente isso... Eu penso em escrever sobre muitas coisas, e acabo na maioria das vezes falando de nenhuma... Por que eu me cobro escrever algo que preste, e acabo ficando com medo do que vai estar aqui.

Como mudar isso? Sei lá... Talvez no mínimo falando do problema... Quem sabe isso ajuda ;)

21 janeiro 2006

E Se Um Dia

E se um dia
Eu não pudesse nunca mais te ter
Nem que eu quisesse
Aprenderia a te esquecer
Todos os dias, todas as horas vazias
Tardes e noites e madrugadas longas e vãs
Todos os domingos, todas as manhãs
Todas as cores, todos os sons
Tudo é silêncio, tudo é ausência
Tudo ilusão
E se outro dia
Eu te dissese que não quero mais
Que já não sinto o que sentia
Um tempo faz
Como seriam noites e dias
Domingos cheios de gente, cheios de festa, cheios de som
Como seriam todas as manhãs?
Quem cantaria novas canções?
Como seria tudo tão triste se fosse assim
E se um dia eu quisesse nunca mais te perder
E se um dia eu dissesse nunca vou te esquecer?
Eu não sei, eu não sei não...

19 janeiro 2006

Pedras no Vaso

Numa aula de filosofia, o professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Para tanto, ele pegou um vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes. Então perguntou à classe:
- Está cheio ?
Pelo que viam, o vaso estava repleto; então os alunos, unanimemente, responderam:
- Sim !
O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes. Então ele perguntou aos alunos:
- E agora, está cheio ?
Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:
- Sim !
Continuando, o professor levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos. E, pela terceira vez, o professor perguntou:
- Então, está cheio ?
Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:
- Sim !
Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe:
- Qual o objetivo desta demonstração ?
Um jovem e "brilhante" aluno levantou a mão e respondeu:
- Não importa o quanto a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá "espremer" dentro mais coisas !
- Não exatamente, respondeu o professor. O ponto é o seguinte: a menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro. Vamos, experimente, disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma quantidade de pedras grandes, pedregulhos, areia e água. O aluno começou a experiência, colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e, por último, tentou colocar as pedras grandes. Verificou, surpreso, que elas não couberam no vaso. Ele já estava repleto com as coisas menores. Então, o professor explicou para o rapaz:
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual. Quando você dá prioridade a isso e mantém-se aberto para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só: seus relacionamentos, suas obrigações, profissão, seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes nunca terão espaço em sua vida.
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Recomece. É uma boa sugestão. Esvazie seus vasos (mental, emocional) e comece a preenchê-los com as pedras grandes. Ainda há tempo. Ainda é tempo. Sempre é tempo.

12 janeiro 2006

De volta... Não sei até quando...

Estou de volta, 2006 está me induzindo a achar que o ciclo ruim vai passar logo, logo...
Tem muita coisa prá mudar, mas pouco a se fazer.
Tá complicado e eu estou completamente perdida e o mais engraçado, tenho tido medo de pensar em quaqluer coisa e por esse motivo, tenho anulado qualquer pensamento, estou bloqueando qualquer coisa que tente entrar na minha cabeça se eu sei que vai me perturbar.
Uia, logo eu conseguirei dominar meus pensamentos também...
Ano passado conheci uma menina muitissimo especial, uma menina lua, que me apresentou a um lugar com pessoas também muito especiais, pessoas que ao contrário de 90% da população, acreditam no ser humano, acreditam na mudança.
Tenho tido uma "certa paz", mas posso também adiantar que logo minha vida tomará o rumo da rotina do ano passado, e tudo voltará a caminhar como no início de novembro até o meio de dezembro do ano passado.
Outra contradição. Que coisa, acho que estou mais confusa que num sei o que, mas sabe que estou tranqüila assim mesmo...
Que venham os nós, as bombas, os ataques, as perdas, os ganhos, as alegrias, os sorrisos.
Que venha 2006!
E como diria o Tato: "(ma)inha, 2006 num vem até a gente, nós é que caminhamos até ele"
Então, estou caminhando por 2006, de cabeça erguida, e o melhor de tudo, sem sofrer por antecipação!