20 dezembro 2007

Quadrado... (Saudades)

Novembro 2006


O quarto dela é todo amarelo. Tem sol e tem estrelas. O quarto dela é um pouco meu.

O quarto dela tem um cheiro de medo misturado com o cheiro do mar que perfuma casa e a minha roupa, que é dela quando ela quer. O quarto dela tem um pouco eu. E tem creme para os cabelos. E tintas e anotações. O quarto dela é um quadrado pouco. Meu.

Quase acredito às vezes que o cabelo dela é um pouco meu, envolto em faixas coloridas espalhadas pelo quarto amarelo. Quase posso acreditar que ela se troca para mim e o perfume de mar me foi encomendado. Ela é um pouco eu. Meio nos cachos, meio na poesia. Meio no cheiro de mim que se espalha pelo quarto dela enquanto ela agüenta esperar por nós.

Quase posso acreditar que o medo dela é um pouco eu. Espalhado no cheiro dela que é meu, dentro do quadrado amarelo.

O quarto dela espera eu. E a espera dela é toda eu, em momentos mais mágicos, em lugares mais tranqüilos. Como a calma dela foge ao que sou eu. Como beijo dela procura o que é meu. Como o medo dela revela mais eu.

E quase posso acreditar que o futuro dela é meu, enquanto arde a espera por algo que ainda não sei que sou eu. E quase acredito que o sonho dela é meu, dentro do quarto de sol e estrelas que tem um cheiro meu.

O quarto dela é todo amarelo, com fitas de cabelo e pedaços do que um dia fui eu. A chave quem tem é ela. O medo quem tem sou eu.

E ela tem um cabelo de cachos que quem desenhou fui eu. Ela tem um sorriso que entende tudo que sou eu. Ela sou eu. E o que ela espera eu não sei bem, mas é nosso. Dela e meu...

14 dezembro 2007

I'll Stand By You...

EU ESTAREI AO SEU LADO
The Pretenders

Por que você está tão triste com lágrimas nos olhos?
Venha ficar comigo agora.
Não, não tenha vergonha de chorar.
Deixe que cuido de você, pois já senti o mesmo que você.
Quando a noite cair sobre você e você não souber o que fazer.
Nada que você confesse pode fazer com que eu te ame menos.
Eu estarei ao seu lado e jamais deixarei alguém te ferir.
Eu estarei ao seu lado.

Então se você estiver zangado não guarde tudo isto dentro de você.
Venha ficar comigo agora.
O que é que você tem tanto à esconder? Eu também fico zangada...
Porque sou muito parecida com você.
Quando você está numa encruzilhada sem saber que caminho escolher.
Deixe me ir com você pois mesmo que você esteja errado eu ficarei ao seu lado.
E jamais deixarei alguém te magoar.

Eu ficarei ao seu lado, fique comigo em seus momentos mais tristes.
E jamais te abandonarei, eu estarei ao seu lado.
E quando, quando a noite cair sobre você e você estiver se sentindo completamente só.
Você não estará abandonado, pois eu estarei ao seu lado e jamais deixarei que alguém te magoe.

Eu estarei ao seu lado, nunca vou permitir que te magoem...
Eu estarei ao seu lado, não vou deixar ninguém te magoar.
E jamais te abandonarei.
Eu estarei ao seu lado...


27 novembro 2007

Ai, ai... Saudade

Saudade de ver você, meu lindo; entrando pela porta, todo falante. Do seu olhar... doce, doce.
Saudade de te abraçar rápido e você me segurar num abraço demorado. Do beijo no degrau da saída.
De sentar no sofá e olhar pra você, como se estivesse escutando tudo, mesmo sem escutar uma palavra sequer.
Saudade de achar você lindo. Dos nossos beijos. Do teu cheiro puro.

Saudade de todas as suas modalidades de risadas. De ver você falando e rindo ao mesmo tempo, quase sem conseguir respirar.
Saudade do sussurro macio no meu ouvido. Do beijo também no ouvido.
Saudade do seu "vem cá!" com os braços abertos.
Saudade da sua mão grande.
De enroscar minha perna na sua por causa do frio.
De enroscar minha perna na sua mesmo quando não ta frio, só pra ficar o mais grudada possível.

Saudade de ouvir você dizer "não demora, temos pouco tempo", antes de sairmos do “nosso mundo”.
Saudade de me esforçar pra tomar banho rapidão e não querer perder nem um minuto com você debaixo do banho.
Saudade da banheira.
Saudade do seu banho "too fast, too furious", que faz sobrar mais tempo pra mim.
Saudade de odiar o celular/despertador no criado mudo.
Saudade de querer parar o tempo prá ficar sempre junto contigo.

Saudade de ouvir você contar sobre as cidades.
Seus aprontes.
Sua vida.
Seus planos.

Saudade de você me prender, de me dar chave de perna. De tentar sair, me esforçando quase nada porque na verdade gosto de ficar presa.

Saudade da nossa casa em qualquer lugar do Brasil.
Dos nossos trocentos cachorros (que nem temos). E dos trocentos filhos também.
Dos jardins que você já me deu.
Saudade das suas certezas, de todas elas.

Saudade de ficar deitada no seu peito. De ser abraçada. De escutar seu coração batendo forte.
De olhar você nessa hora e ver seu rosto sereno. Da sua mão passando nas minhas costas.
Carinho...

De acordar de manhã e te ver dormindo. De sentar devagar do seu lado só pra te ver dormindo.
De sentir vontade de pegar no seu cabelo e desistir, só pra te ver dormindo.

Saudade dos seus subornos. Da sua dúvida sobre os meus débitos.
De ir pagando com outras cositas...
Saudades de falar de ti no meu blog, de falar coisas boas.
Do seu beijo autorizado no meu umbigo.
Do meu beijo autorizado no seu umbigo.

Saudade dos nossos papos, risadas, maluquices.
Saudade da nossa pseudo crise conjugal
Saudade de resolver a nossa pseudo crise conjugal.
Do escurinho.
Do claro.
Da luz da tv
Da luz da janela.

Saudade de você me chamar de fresca.
E de ficar mais dengosa ainda por isso.
Saudade de você me estragar com seus mimos e carinhos, e ainda me chamar de fresca depois de tudo.

Saudade de escutar tudo sobre você. Do seu interesse pela minha vida.
Saudade de querer você dentro da minha vida o mais rápido possível.
E de rir tal qual Monalisa por te querer tanto assim.

Saudade de descobrir que você é mais preocupado do que eu. E exageradamente econômico.
E teimoso, birrento e chantagista barato. Apaixonante...
Saudade de ser persistente contra sua teimosia e por isso, ficar mais tempo enroscadinha em você.

Saudade de discutir quem deu "chá" em quem, mesmo eu tendo certeza absoluta que foi você.
De dizer "pronto, to fudida" por causa do "chá" e você, gaiato, responder "literalmente".
De desconfiar do seu passado negro. Da experiência. Da competência.
Ai... (manhosa)

Saudade de nem ser sagaz e assim poder ganhar um beijo empolgado quando finalmente a minha ficha cai.
Saudade de olhar o roxinho na minha perna, na coxa e que ta aqui até hoje e você passar a mão pra melhorar.

Saudade de você me carregar no colchão. E do colchão pro sofá.
Saudade de rolar no carpete com você.
Saudade de você ditador. De você me segurando forte pra não deixar eu ser ditadora.

Saudade das suas performances musicais, e dos canais teimosos.
De não saber até hoje quais são os canais e depender de você pra mudar.
Da sua paciência.
De novo dos seus mimos.

De morrer de medo das ameaças de tapas na bunda.
De morrer de vontade de fazer o tempo parar.
De morrer de tesão por você inteiro.

Saudade de reclamar com você.
Saudade de reclamar que o seu "não" só vale prá mim.
Saudade até dos seus "nãos".

Saudade de ser tímida com você. De ser devassa com você.

Saudade de você me chamar de minha menina.
Saudade de ficar sem graça por ter te chamado de "meu amor".
Saudade da cara que você faz na hora.
Saudade do beijo que eu ganho nessa hora.

Saudade do seu bundalelê na janela, da peladice na porta, da peladice pela janela, da peladice na cama.

Ai, saudade Meu Negu...

Saudade de te dar a mão no shopping como se aquela cena fosse cotidiana.
Saudade do quarto desaparecer por alguns minutos e assim passear mais com vc no ventinho frio, sentindo sua mão quente.
Saudade de voltar pro quarto como se entrássemos em casa.
Saudade de sonhar que quatro dias poderiam se transformar em 40, 400 ou 40.000...

Saudade de ficar chapada de remédio pra dores e você dizer "dorme linda". Do seu carinho em me deixar dormir. De dormir com você. De me sentir segura dormindo nos seus braços.
Saudade de pensar "o mundo pode até acabar lá fora agora... to feliz!"

Saudade de ser um imã, toda vez que você escova os dentes. De ser cricri e escovar os dentes com a porta fechada.
Saudade de tomar café com você.

De pedir comidinhas pra gente no telefone.
De abrir e fechar a janela, ligar e desligar o ar, acender e apagar as luzes.
De se preocupar se a luz do banheiro tava acesa e com o futuro da humanidade.
Incluindo nossos filhos.

Saudade de ouvir quietinha e com atenção todas as suas histórias soltas do mundo.
Saudade de fugir do filé com fritas.
De comer sanduiche sentada no seu colo.
De preparar a mesa igual esposa pra gente almoçar, mesmo sendo na casa da mãe.
De fritar batata prá você ir comendo antes de eu finalizar a fritura.

De dizer "vamos daqui a pouco" e não ir nunca.
De ficar namorando no quarto recém arrumado.
Saudade de nem passear de ônibus com você.
Saudade de você rir da minha dondoquice.

Saudade de ser sexy pra você. De vestir lingerie sexy pra você. Saudade da sua cara, namorando a lingerie rosa, e a preta, e a branca.
E todas as lingeries.
Saudade de você me namorar...

Saudade de você sempre de cueca pequena.
Saudade de você sem cueca pequena.
Saudade...

Saudade de dormir com você. De acordar com você.
Tudo de novo.
Saudade diária essa...

Saudade da sua pele na minha pele. Da minha pele na sua pele.
Saudade até do meu choro contido, quando estou com ciúmes.

De você.
Da gente...

23 novembro 2007

Ciúmes

Uma frase com a qual me identifico e que me identifica de uns anos pra cá....

"Como ciumento sofro quatro vezes:
1º Porque sou ciumento,
2º Porque me reprovo em sê-lo,
3º Porque temo que meu ciúme magoe o outro,
4º Porque me deixo dominar por uma banalidade.
Sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser comum. "
Roland barthes


É isso mesmo, sou ciumenta e tenho um ódio mortal de sentir isso, porque me sinto uma pessoa fraca e impotente, insegura e ignorante quando passo por isso... Mas por outro lado sou comum...
Porque penso que há uma naturalidade rotineira na vida de sentir isso algum momento...
Porque se eu não pensar assim...
Haja psicanalista...

18 novembro 2007

A bem da verdade...

Passei um final de semana prolongado ótimo, obrigada.
Eu e Namorado fomos à casa de meus pais, em Caraguá.
Sol???
Não, não tinha...
Mas teve muita conversa, olhos nos olhos(coisa bem sincera, sabe?) e muito amor...

Por falar em sinceridade, eu tenho tido assessos da mesma, tanto para dizer o que acho das pessoas aqui mesmo, em público e, quer saber??? De verdade???

Para quem não gosta do que ando escrevendo, só tenho umas pequenas frases a dizer:



F O D A - S E...

O blog é meu...
A vida é minha...
O namorado, bom, ele é quem tem que dizer...

Então, se a carapuça servir em algumas pessoas e as mesmas não se sentirem a vontade com o que escrevo, não leiam e pronto, existem coisas que são tão simples, não sei porque o ser humano complica tanto.

P.S.: É muito feio usar outras pessoas para mandar recados, né não??? rsssss

28 outubro 2007

Cabeça ocupada, mesmo assim...

Esses últimos meses tenho tido uma imensa facilidade para pensar, e olha que eu penso hein...
Penso que se fosse verdade o que me disseram que aquela vaca (pelo menos uma delas) foi embora de mudança pro sul, coisa que eu não acredito muito, bem que ela poderia apodrecer lá e não voltar mais prá cá, seria menos uma calamidade na minha cabeça...

Penso que se ele não me contou quando visitou uma amiguinha (outra das), e só falou pq deixou escapar sem querer, pq ele contaria qualquer outro encontro com outra amiguinha (a tal da dita cuja do parágrafo acima)???

-"Para não te chatear..."

Claro, e se eu fizesse o mesmo, como seria a reação? E se vivessemos escondendo nossos encontros com nossos amigos para não chatearmos a pessoa que amamos?

Penso em várias ocasiões que eu cheguei por último e que vou ocupar esse lugar sempre, que não adianta chorar, espernear, fazer escandalo ou showzinho, tenho que me colocar no meu lugar (o último) e pronto!

Mas isso é apenas o começo dos meus pensamentos...

Penso que a situação tá feia em casa, a ponto de (pelo menos) termos vinagrete com ovos pro jantar, tres contas de luz vencidas no meu nome (que na realidade não me pertencem) e uma de telefone também no meu nome (essa sim é minha), fora o IPTU e as contas de luz, água e telefone da casa, e que por conta de algumas burrices minhas (lembrem-se Magda e Loira ainda por cima) duas dívidas de um acordo (tô tentando limpar meu nome) que mensalmente me tiram R$ 250,00 pelo menos até junho, me privam de alugar um cafofo, ou barraco, ou qualquer coisa do tipo e com isso, me privam de ter também um pouco menos de dor de cabeça (e essa danada anda trabalhando tanto que anda me deixando zonza).

Tem hora que penso em mudar totalmente minhas prioridades a curto prazo, visto que ando querendo viver mais o hoje do que esperar pelo amanhã (ele pode não chegar) e que prá me acompanhar não é preciso muito, apenas um pouco de doação própria...

Tem hora que penso que muitas coisas poderiam ser melhores (ou pelo menos seriam melhores camufladas) se eu não fosse tão cheia de "pensares"...

O problema é que além de não conseguir falar na hora o que eu penso, eu acabo soltando depois, e de uma forma meio tapa na cara (como estou fazendo agora).

Tem horas que eu penso que preciso de um analista, não, analista é fraco, talvez, quem sabe um psicólogo, ou melhor ainda, um psiquiatra, que me interne, me dê de presente uma linda camisa de força e que me entupa de tranquilizantes, me deixe sedada e me faça esquecer tudo isso que eu tô escrevendo (uma pena que eu não possa pagar por umas férias assim..., pois eu realmente me incomodo com tudo isso e decididamente existem coisas (meio ocultas) no meio de tudo isso que eu acredito que nunca vou conseguir superar...

Tem hora que eu penso em apagar minhas linhas de comunicação (esse blog, por exemplo, pois o orkut já foi) só prá não ler ou ouvir que eu sou corajosa, que estou acima dessas coisas.

Mulheres corajosas também precisam de colo, precisam se sentir seguras e protegidas.

Tem hora que penso em sumir, simplesmente. Não deixar rastro, não deixar cheiro...

05 outubro 2007

Dia das Crianças...

Eu quero uma boneca dessas de presente de dia das crianças...
Mas eu quero a boneca que tem um lencinho na cabeça!!!

01 outubro 2007

Silêncio

"empresta silêncio ao silêncio como sobre a superfície das águas um vento caísse
mais imóvel, sem que tímpano algum ferisse."*

*Cláudia Roquette Pinto, em Cinco Peças para o Silêncio.

nesse momento, eu só queria isso, silêncio...

24 setembro 2007

Novidade no ar...

Começo hoje em meu novo trabalho...
Estou animada!
Desejem-me sorte!

Beijos

18 setembro 2007

Nostradamus & Previsões...

Em suas Centúrias Nostradamus escreveu com tanta exatidão que nos faz acreditar que conhecia o Lula.
...."e próximo do terceiro milênio uma besta (seria o Lula????) Barbuda (céus,é ele!!!) descerá triunfante sobre um condado do hemisfério Sul (Brasil???) ; espalhando desgraça e a miséria (acho que se trata da reforma da previdência ou a corrupção institucionalizada ou ainda o mensalão)" .
"...Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos. (epa!!! Cadê o dedinho?) "
"...Trará com ele uma horda (faz sentido...Palocci, Zé Dirceu, Dulci, Genoíno e Cia Ltda) que dominará e exterminará as aves bicudas (já tô ficando assustado...PSDB = Tucanos = ave bicuda!!!); e implantará a barbárie por muitas datas (REELEIÇÃO???) sobre um povo tolo e leviano."
(Socorro, 'é nóiiiiiiis' !!!)...

Nostradamus à parte... Eu sabia (ou previa??) que uma hora alguém iria sutilmente me jogar na cara uma viagem que não foi completa (por minha causa? talvez, talvez)...


12 setembro 2007

Ostra

Hoje estou estranha, entre triste e enraivecida, algo próximo à TPM.
Normal, visto que não tomo os remédios que devo.
Esqueço, sempre.
Estou cansada. Muito cansada.
Tenho esquecido as coisas e sentido um sono incomum.
Desânimo.
Olha só, continuo fazendo certas coisas com enorme prazer e muita vontade, mas quando paro é assim, essa angústia que prenuncia a percepção de estar fazendo muito pouco, menos do que deveria.
Até mesmo a pressão das espectativas está me amuando. Coisa que não costuma fazer.
É horrível saber que os outros esperam mais de nós e ainda assim não conseguir dizer porquê não alcançamos o esperado.
Da mesma forma, É horrível também esperar algum retorno do alheio e não receber sequer uma palavra.
E neste caso "os outros" e "alheio" são pessoas bem distintas.
Um belo descanso me parece há anos luz de distância e sei que ainda existe muito por fazer...
Será que consigo me transformar numa ostra?
Bonitinha e fechadinha?

04 setembro 2007

Praia / Litoral Norte / Parati...

Eu vou prá praia com meu namorado!
Eu vou prá praia com meu namorado!
Acho que você não entendeu...
Eu vou prá praia com meu namorado!!!
Tá certo que vamos com um casal de amigos e que aquele final de semana só nosso vai ficar mais prá frente (beeeeeeeeeeeeeeeemmmmmmm prá frente), mas o que realmente importa:
Eu vou prá praia com meu namorado!!!
:p

29 agosto 2007

Cansada...

...de bater na mesma tecla, pensar que vai dar certo,
de esperar, de dormir, de achar, de estar com as portas abertas,
de certas pessoas, de certas atitudes, de esperar ligações, mensagens,
do cansaço, de não ter mais o que fazer, de não escrever mais, dos problemas, de indecisão,
das dores, de me sentir inútil algumas vezes, dos dias quando estão cinzas,
de tentar e tentar e tentar, de falar, de não poder fazer nada,
dos meus pensamentos, de sair, de perguntas sem respostas,
dos meus medos, do mundo, do egocentrismo, dos maltratos,
da desumanidade, dos gritos, das comparaçoes, das ordens, das brigas,
de viver, de morrer, de pensar e as vezes, até de sonhar...
Cansada de coisas que não tão fazendo bem ao meu humor, ou seja, que tão causando minha vontade de sumir do mapa e nunca mais aparecer!

18 agosto 2007

Um dia após o outro

Eu tenho que aprender a aceitar que nem tudo é exatamente do jeito que eu quero que seja...

Não, não, não...
Quase nada é do jeito que eu quero...

Tenho que aprender...
Tenho que aprender...
Tenho que aprender...

(and the mantra goes...)

Tenho que aprender...
Tenho que aprender...
Tenho que aprender...
Tenho que aprender...

*****************

"I think I heard it 'bout a thousand times or more
Don't you bother wasting time
But I find it hard believin'
Until you prove me wrong
If you really want my love
If I'm all you're dreaming of
You may find it tough
Cause words are not enough
I wouldn't ever make the same mistake again
I wouldn't play a losing game when you can't win
There ain't nothing that I'm missing
So you better prove me wrong
You Know it ain't easy
To find a new way
After everthing that we've been through
So come on and please me
And show me I'm wrong
Let me see you bring the best out of you..."

citação:
Words are not enough

03 agosto 2007

Preguiça

Ando com tanta falta de vontade com a internet (especialmente com os blogs) que nem sei...
Às vezes penso em excluir tudo, às vezes, simplesmente tenho vontade de abandoná-los.
Não sei...

Nem posso falar 100% mal desse mundo pq ele me trouxe as pessoas mais importantes da minha vida, uma delas, Manúzinha, lidaaaaaaa..., que foi quem em apresentou a um lado bonito e cheio de luz que a vida tem (até então eu só enxergava escuridão). Outra pessoa, que além de importante, hoje, é o que me motiva a caminhar, a continuar minha luta, é o meu namorado, que me trouxe de volta de um lado negativo no qual eu estava me afundando.

Tem mais alguns poucos amigos que cativo, de resto, não tenho mais nada de legal prá contar desse mundo. E fico assim... Entediada...

15 julho 2007

Sem título

Algumas coisas no meu passado fazem questão de vir me assombrar:
Sou meio ceguinha, desde criança não enxergo direito sem óculos, daí que, com um namorado, aos dezesseis anos tive uma constatação de uma forma inusitada:
ele me deixou dois minutos mais cedo na porta da sala de aula e eu entrei, porém, fiquei de olho na porta e o vi passando ao lado contrário da sala, não deu outra, prá ter certeza de que era ele, sai da sala e fui procurar, e eis que, num canto atrás das salas de aula, atrás de uma árvore, próximo ao portão de saída, ele estava aos agarros com uma menina que, devido minha cegueira, não vi quem era e até hoje não sei exatamente quem é...
Resultado: Me fiz de cega, na hora e nos anos seguintes pois depois da "mina" da escola veio a da entrada da escola, a vizinha dele, outra vizinha dele e mais uma, e depois alguns encontros virtuais que se tornaram reais (do meu conhecimento, ao todo três) e ainda por cima a maior de todas as ousadias, uma Lolita (ou Anita, como preferirem) que poderia lhe render um processo de pedofilia, e no ritmo de "vingança" fiz a maior burrada da minha vida... E bota burrada nisso...
Depois da burrada, entendi que vingança é um prato que se come frio, apesar dele também ter sofrido as conseqüências. E que, depois daquilo eu prometi que não iria mais me fingir de cega, porém, às vezes ainda sinto um certo prazer só de pensar em me vingar de algumas pessoas e algumas situações que descubro e finjo que não sei...
Bom, depois desse desaparecimento, informo (para as moscas) que estou sobrevivendo...
Minha lista continua encaminhada, lentamente risco um ou outro projeto concluído, de contra partida algumas coisas não tem surtido efeitos desejados em minha vida ultimamente.
Tenho tido excessos de TPM das bravas e soltado algumas verdades para algumas pessoas...
Tenho visto coisas que é bom mesmo que eu veja, ouvido idem...
Uma coisa é certa, às vezes eu acho que não mudei tanto quanto eu gostaria de ter mudado desde os meus dezesseis anos...

06 junho 2007

Motivação

Eu ando animada...
Estou me sentindo leve, sem ter que carregar o mundo em meus ombros...
Problemas em casa, nós temos, óbvio, nem tudo são flores; mas, tô levando numa boa...
O mais importante é que:

E U T Ô F E L I Z ! ! !

Pronto, falei!

21 maio 2007

101 Coisas em 1001 Dias

Enfim, depois de muito me lamentar, chorar pitanga, fazer reclamações e no final, nunca fazer nada a respeito, resolvi 90% dos meus problemas, ou pelo menos os mesmos já estão encaminhados, em forma de um projeto cujo conteúdo (do meu) se encontra no blog Projeto 101 Coisas em 1001 Dias.
Achei interessante pois é uma forma de administrar meu tempo (+/- 2 anos e 8 meses). Claro que para alguns objetivos do projeto, eu dependerei de outras pessoas, porém, estou otimista.
Conseguindo ou não, pelo menos não vou poder dizer que não tentei.

14 maio 2007

Estafa...

Tenho sentido os ossos doerem, fracos...
Uma vontade imensa de ficar dentro do quarto, trancada, debaixo dos cobertores, com rádio e tv desligados e luz apagada.
Dói a cabeça, do alto para as laterais e para a nuca...
Tenho me sentido pressionada, não gosto de minhas novas atribuições...
Antes, era uma proposta e um salário.
Agora com a mudança, não há proposta, existem imposições (você vai fazer isso, isso e isso de agora em diante), e o mesmo salário... E um peso enorme em meus ombros.
Já falei disso com o Nê, mas ainda sinto necessidade de chorar mais por conta disso, e tenho feito isso constantemente até dentro da empresa, principalmente quando "a coisa pega" para meu lado...
Não dá prá ficar desempregada, ainda mais se for para abrir mão dos direitos que são garantidos quando somos dispensados...
Não consigo procurar novas oportunidades, pois estou presa ao verbo precisar.
Como eu disse a dois post's anteriores, quem mandou eu não continuar estudando...
Qualidade de vida, olhando deste ponto de vista: ZERO...
Socorro!

04 maio 2007

Sem Lógica, Nem Compasso...

Sim, é meio brega começar a contar alguma coisa dizendo: "quando ela nasceu", mas acontece que isso data de quando ela nasceu mesmo, e quanto a esse fato não há o que se possa fazer.

Parece aquelas duas tardes de infância em que eu decidida a escrever uma autobiografia chorava desesperada por não ter o que contar, o que me levou a desistir do empreendimento literário tão rapidamente quanto começou.

É de fato muito difícil escrever uma autobiografia aos oito anos.

Mas enfim, tudo isso pra dizer que não é impunemente que alguém lê um livro chamado em busca do tempo perdido, e sim, em mim também as coisas reverberam mais ou menos como combinado.

Ao menos na maior parte das vezes. Mas a história era assim:

Quando ela nasceu o médico disse que tinha algo no seu coração que batia diferente e descompassado, tomado de rompantes de vendaval.

Assim foi que durante a longa interminável infância ela se divertia em idas periódicas de tardes ao médico para espalhar adesivos pelo peito ainda inabitado de borboletas e para assistir aos desenhos das batidas que seu coração fazia. Ela gostava do ritual.


E o vento que passava por ali, segundo ele, seria pra sempre sempre inofensivo se continuasse de sutilezas assim, mas que nunca bateria igual ao coração da maioria das outras pessoas, pois que ele era único e dela: gostava deveras de tomar ventinho.

O que pra muitos parecia pequeno e sem importância pra ela era derradeiro e definitivo, pois que o coração que era só dela batia assim: sem lógica nem compasso, tomado de ventania.
Ela desde muito cedo aprendeu que a coisas mais especiais do mundo são as que nascem dali. Aprendeu a ouvir dele os gritos e as delicadezas; o espanto e o deslumbramento; o silêncio e a folia.

Aprendeu a brincar de claro-escuro, fazendo-o diminuir apertado quase sem respirar para depois explodir em confetes.

Aprendeu que nas músicas mais lindas do mundo residem todas as possibilidades de beleza e de transbordamento que ali existem, do bater rápido e miudinho pra depois congelar por segundos de tanta apoteose.

Ela que passou muito da vida desejando encontrar o momento em que, mesmo por instantes fugidios, o coração que era só seu batesse calmo, sossegado, marinhado.

Mas pouco, muito pouco acontecia, pois que o coração que era só dela batia quase o tempo todo assim: sem lógica nem compasso, e tomado de ventania.

Ela, que passara tanto tempo sentindo tanta alegria de tanto, tanta angústia de tanto, tanto tudo de tanto, um dia descobriu que existia algo no mundo chamado amor, e que ele chegava na vida das pessoas assim: no começo aos pulos, derrubando copos e batendo portas e escancarando janelas, pra depois quedar tranqüilo como árvore de outono.

Ao menos parecia ser assim no coração das outras pessoas do mundo, mas não no dela, pois que o dela não batia igual ao da maioria das pessoas do mundo, o coração que era só dela batia assim: sem lógica nem compasso e tomado de ventania, e não foi diferente com o amor.

O amor aprendeu logo que não era preciso ser criança para brincar como tal com ela, e fazê-la suar em romantismos de febre, e dar-lhe sustos suicidas, delírios de idealização das coisas todas do mundo, e impulsos de acreditar-se voando.

O amor fazia dela alguém sem par no mundo, e alguém igual a todas as outras do mundo. E foi assim.

E o coração que era só dela, que batia sem lógica nem compasso, aprendia logo que não se brinca de amor, que não se brinca de afeto, que não se brinca de sentir medo, posto que era grande, posto que era muito, posto que era tanto.

Mas o coração que era só dela esquecia logo em seguida tudo, e ela seguia revivendo aquelas mesmas tardes de infância, em que assistia deslumbrada aos desenhos das batidas descompassadas de seu coração, mas dessa vez com o peito cada vez mais inundado de borboletas, todas ali, todas guardadas, todas dela, como era só dela o coração que batia diferente do de todas as pessoas do mundo.


25 abril 2007

Bem feito...

Meu pai me pediu tanto para que eu continuasse estudando...

Agora agüenta, MAGDA...

18 abril 2007

Tem horas...

Tem horas que dá vontade de desistir desse meio de vida cibernética...
Já fiz isso algumas vezes, apaguei e-mail's, blog's, perfis em comunidades virtuais, porém, acabo voltando atrás.
Volto porque se tornou cômodo saber das coisas por esse meio, por ainda existirem pessoas por aqui, as quais quero bem, que admiro até.
Então me vem na cabeça que não é justo simplesmente apagar minha vida cibernética, por conta de pessoas que nem parecem ser humanas de verdade, que se escondem a vida inteira por trás de nicknames e perfis falsos, pessoas que mesmo nessa situação, ainda tentam nos prejudicar de todas as formas, tentam fazer "gato" de minha luz própria para usa-lá em seus próprios interesses.
Mas uma coisa é certa...
Se eu tivesse o dom de escolher, de decicir pelo mundo, eu optaria pela inexistência de tudo isso aqui em muitos momentos, inclusive nesse...

13 abril 2007

Das Descobertas...

Porque as Cobras, "tchiiiia", viram estrelinha lá na outra ponta do mar.
Estrelas viram mocinhas dançando em festa.


E o que mais???

Mar vira espelho pra lua se enfeitar.
Sol vira cabelo despenteado em dia de chuva.
O lagarto, eu não sei bem o que o lagarto vira.
Mas que ele vira, vira.


E o que mais???

Conchinha do mar vira esconderijo de areia fujona.
Siri vira conchinha que o vento leva.


E o vento???

E o vento vira areia que o siri não pode esconder porque ainda não tinha virado conchinha antes do mar virar espelho, de as estrelas virarem mocinhas, e as cobras virarem estrelinha lá na outra ponta do mar...

Laís, aos 4 anos, num quase monólogo com a Tchiiiia Dinda Mágica...

10 abril 2007

Acordei...


Meu quarto é sombra
Minha tarde é chuva
Uma semana sem teu amor
Tudo o que me faz lembrar
Todos os segundos
Conheci o mundo pelo teu olhar
Minha vida é água
Minha vida é rasa
A tua ausência rareia o ar
É de pedra o meu jardim
Um museu em mim
Pensamento longe
E um sem fim no olhar
Sinto em meus anseios
Sonhos e desejos
Algo se empedrar
Como leite sem gravidez
Como gente que não sabe amar
Minha vida é rasa
Minha vida é água
Minha vida é nada
Sem o teu olhar...

30 março 2007

Mesmo

Para Ele...

A impressão que eu tenho, às vezes, é a de que o amor é uma pedra grande, pesada e bem quentinha que fica dentro do seu quarto, e você entra e vê, e dorme em cima, e ela te aconchega, e você é íntima dela, e você sai de perto e sorri, e sente falta, e volta, e entra e dorme em cima de novo.

A paixão é um vagão que às vezes chega cheio e às vezes nem passa. Quando passa, você entra rápido e presta bastante atenção em todos os detalhes - porque sabe que você vai descer na próxima estação.

Eu adoro quando meu vagão chega.

Mas gosto mesmo, mesmo é da minha pedra quente e grande. Mesmo que ela me roube textos inflamados e cheios de verbos. Mesmo que ela me peça pra ficar quietinha. Mesmo que...

Mesmo...

Amo. Mesmo.

15 março 2007

Existencialismo

Muitos ao esperarem da vida, deixam de se escolher, de agir em direção a uma construção que lhe é única.
Deixam de viver, porque viver implica em correr riscos e sair da inércia.
Já aconteceu comigo, um daqueles dias, que me preparo para fazer algo muito especial e, de repente, vem alguém para puxar literalmente o meu tapete.
Que raiva! Tudo o que planejei indo por água abaixo!
É como se tudo estivesse errado e não fizesse parte do meu projeto.
Eu ainda sentia a necessidade da confirmação do outro e não confiava ou não queria confiar no que eu acreditava de fato.
Porque acreditar de fato me faria ir em frente e correr riscos.
Então, o que fazer?
Entre tantas possibilidades, preciso ir em frente, acreditar que eu posso.
Sabendo que o outro tem uma opinião diferente da minha, a qual eu não vou e não preciso mudar.
Devo continuar buscando apoio em mim mesma e naqueles que querem de fato estar comigo. É preciso arriscar e me permitir aprender.
É como o samba do Gonzaguinha, que diz:
"Viver,
E não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar, e cantar e cantar,
A beleza de ser um eterno aprendiz..."
Já que eu não posso mais reclamar...

06 março 2007

Pode ser...

Tô de saco cheio dos seres humanos e seus ideais incertos, suas frustrações, seus egoísmos, inclusive isso cabe mim...
TPM???
Pode ser...
Como diz meu namorado: "Se for, é..."

21 fevereiro 2007

Nesse momento...

Agora é começar a correr atrás do prejuízo, aos poucos,
e fazer como eu disse a uma vizinha no sábado:
"Eu tô vendendo, depois eu compro tudo novo de novo."
Casa, móveis, celular...
É tudo material, nada de sentimento,
Fora o esforço e suor prá ter tudo, aos poucos...
Agora é lutar, e mostrar que do mesmo modo que eu já fui capaz um dia,
logo eu poderei ser capaz novamente,
E fazer tudo de novo...

09 fevereiro 2007

Tá, eu assumo meus pecados...

Falem o que quizerem falar...
Mas acho as letras das músicas da Pitty um belo tapa na cara de muita gente, ou será que "Teto de Vidro" não serve de exemplo para pessoas que não tem o que fazer e ficam por aí, fuçando a vida alheia???
Bom...
Amei o último clip que eu vi (na clínica, num sábado de manhã, junto com o Nê...) e nem sabia como era a letra, pois o som estava super baixo, enfim, descobri a letras e também achei-a assim, no mínimo interessante, a mesma está abaixo...

Na Sua Estante
Composição: Pitty
Te vejo errando e isso não é pecado
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícia
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...


Ahnnnnnnnnnnn, sem comentários...

31 janeiro 2007

BBB

29 milhões de ligações do povo brasileiro votando em algum candidato para ser eliminado do Big Brother.
Vamos colocar o preço da ligação do 0300 a R$ 0,30. Então, teremos... R$ 8.700.000,00. Isso mesmo! Oito milhões e setecentos mil reais, que o povo brasileiro gastou ( e gasta ), em cada paredão!
Suponhamos que a Rede Globo tenha feito um contrato "fifty to fifty" com a operadora do 0300, ou seja, ela embolsou R$4.350.000,00. Repito: somente em um único paredão!
Alguém poderia ficar indignado com a Rede Globo e a operadora de telefonia ao saber que as classes menos letradas e abastadas da sociedade, que ganham mal e trabalham o ano inteiro, ajudam a pagar o prêmio do vencedor e, claro, as contas dessas empresas.
Mas o "x" da questão, caro(a) leitor(a), não é esse. É saber que paga-se para obter um entretenimento vazio, que em nada colabora para a formação e o conhecimento de quem dela desfruta; mostra só a ignorância da população, além da falta de cultura e até vocabulário básico dos participantes e, consequentemente, daqueles que só bebem nessa fonte.

Certa está a Rede Globo...
O programa BBB dura cerca de três meses. Ou seja, o sábio público tem ainda várias chances de gastar quanto dinheiro quiser com as votações.
Aliás, algo muito natural, para quem gasta mais de oito milhões numa só noite! Coisa de país rico como o nosso, claro!
Nem a Unicef, quando faz o programa Criança Esperança, com um forte cunho social, arrecada tanto dinheiro.
Vai ver, deveriam bolar um "BBB Unicef". Mas, tenho dúvidas se daria audiência. Prova disso, é que na Inglaterra, pensou-se em fazer um Big Brother só com gente inteligente. O projeto morreu na fase inicial, de testes de audiência.
A razão? O nível das conversas diárias foi considerado muito alto, ou seja, o público não se interessaria.

Programas como BBB existem no mundo inteiro, mas explodiram em terras tupiniquins. Um país onde o cidadão vota para eliminar um bobão (ou uma bobona) qualquer, mas não lembra em quem votou na última eleição.
Que vota numa legenda política sem jamais ter lido o programa do partido, mas que gasta seu escasso salário num programa que acredita de extrema utilidade para o seu desenvolvimento pessoal e, que não perde um capítulo sequer do BBB para estar bem informado na hora de PAGAR pelo seu voto.
Que eleitor é esse?
Depois, não adianta dizer que político é ladrão, corrupto, safado, etc.
Quem os colocou lá?
Claro, o mesmo eleitor do BBB!
Aí, agüente a vitória de um Severino não-sei-das-quantas para Presidente da Câmara dos Deputados e a cara de pau, digo, a grande idéia dele, de colocar em votação um aumento salarial absurdo a ser pago pelo contribuinte.

Mas o contribuinte não deve ligar mesmo, ele tem condições financeiras de juntar R$ 8 milhões em uma única noite para se divertir (?!?!),ao invés de comprar um livro de literatura, filosofia ou de qualquer assunto relevante para melhorar a articulação e a autocrítica...
Chega de buscar explicações sociais, coloniais, educacionais. Chega de culpar a elite, os políticos, o Congresso. Olhemos para o nosso próprio umbigo, ou o do Brasil.

Chega de procurar desculpas, quando a resposta está em nós mesmos.
A Rede Globo sabe muito bem disso, os autores das músicas Egüinha Pocotó, O Bonde do Tigrão e assemelhadas, sabem muito bem disso; o Gugu e o Faustão também; os gurus e xamãs da auto-ajuda idem.

Não é maldade nem desabafo. (José Neumani Pinto - Rádio Jovem Pan)

É apenas revolta, das puras...

18 janeiro 2007

Taxa de natalidade...

Não param de nascer bebês na minha família e entre amigos...
Cada vez que vejo ou tenho notícia de que nasceu mais um, reforço a (triste) certeza de que estou desistindo definitivamente de ter o meu próprio.
Enfim, isso é conversa prá mais de metro...
Deixemos de lado e saudemos os bebês...

Sejam bem vindos:
Gabrielle (26/12/2006)
Pedro (07/01/2007)
Arthur (18/01/2007)

15 janeiro 2007

Pela data (outra das... rssss) tão especial!!!

Se eu puder caminhar observando a amplidão do horizonte, não terei pressa, andarei mesmo assim com passos largos, terei a minha frente o infinito e poderei construir minha passagem...
Se eu vejo a amplidão, me vejo sem limites...
Não existirão em meu trajeto obstáculos intransponíveis, mas preciso da amplidão como espelho...
Na verdade não quero o fim da caminhada, não quero um objetivo a minha frente como uma marca de chegada...
Quero a trilha e dela sentir sede de conquistá-la para todo o sempre...
Se levantar os olhos e vir esta amplidão, estarei trilhando...
Passo a passo...
Estarei a caminho...
E com um horizonte tão imenso a minha frente, não terei retornos, não vou questionar o que passou...
Apenas irei...
Se eu olhar para o lado e você estiver lá, estarei sorrindo, e certa de que as emoções vividas não são vãs...
Irei te oferecer a minha mão e poderemos ir juntos, passo a passo, em frente, com o mundo todo se abrindo a cada movimento e sem nunca querer chegar ao fim...
Você não é perfeito...
Eu não sou perfeita...
Não gosto de perfeição, mas gosto do que existe em você, do que sinto...
O que vejo faz com que eu deseje olhar a amplidão, e queira caminhar em sua direção...
Eu amo você!

10 janeiro 2007

Pela data (uma das... rssss) tão especial!!!

Eu sei quando te quero, não aquele querer sofrido que me cobra planos iludidos, mas quando despe a minha alma dos meus medos.
Eu sei quando te quero, não num corpo de massa e forma, mas quando se apodera de todos os meus sentidos.
Eu sei quando te quero, não num ato sem barreiras pronto para levitar, mas quando penetra na minha alma e leva para além de qualquer lugar.
Eu sei quando te quero, não com aquele gesto corriqueiro, rotineiro, sem pensar, mas quando me conduz a te abraçar tantas vezes para que eu te queira sempre mais.
Eu sei por que te quero, não da maneira simplificada onde só despejam som de palavras, mas da forma sutil com que me faz apaixonar.
Eu sei para que te quero, não para ver a minha alma alerta, mas sim despida de qualquer sombra ou escuridão.
Eu sei de que forma te quero, não em saudade, com piedade ou solidão, mas sem a inércia que amedronta atoa.
Eu sei como que te quero, não com tua boca deslizando sobre a minha, mas por aquele beijo que marca cada pedaço do meu corpo.
Eu sei quanto te quero, não no tamanho do abraço que eu possa inventar, mas pela volúpia com que os meus braços insistem em ficar agarrados a ti.
Eu sei da capacidade que tenho em te querer, não com a ansiedade que sem explicação mora em mim, mas com a intensidade que vivo esse amor.
Eu sei quanto te amo, não pelo tempo em que teu corpo pousa sobre o meu, mas pela força deste amor que existe em mim, sem permissão...
Feliz Aniversário para nós...

08 janeiro 2007

Gostinho bom...

Alguém parou de falar comigo, de repente, sem que eu tenha dado motivo, e essa pessoa chegou a desfazer de mim, quando pediu para outro alguém mudar de lugar, só para que o primeiro não ficasse na minha frente, enfim... Simplesmente ignorava minha presença...
O melhor disso tudo é que essa pessoa tem dúvidas com relação à alguns assuntos e só eu consigo ajuda-lá a respeito, então...
Sabe, de vez em quando é bom ver algumas pessoas colocando o rabinho entre as pernas...
É, trabalho tem dessas coisas...
E viva 2007!