21 janeiro 2006

E Se Um Dia

E se um dia
Eu não pudesse nunca mais te ter
Nem que eu quisesse
Aprenderia a te esquecer
Todos os dias, todas as horas vazias
Tardes e noites e madrugadas longas e vãs
Todos os domingos, todas as manhãs
Todas as cores, todos os sons
Tudo é silêncio, tudo é ausência
Tudo ilusão
E se outro dia
Eu te dissese que não quero mais
Que já não sinto o que sentia
Um tempo faz
Como seriam noites e dias
Domingos cheios de gente, cheios de festa, cheios de som
Como seriam todas as manhãs?
Quem cantaria novas canções?
Como seria tudo tão triste se fosse assim
E se um dia eu quisesse nunca mais te perder
E se um dia eu dissesse nunca vou te esquecer?
Eu não sei, eu não sei não...

19 janeiro 2006

Pedras no Vaso

Numa aula de filosofia, o professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Para tanto, ele pegou um vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes. Então perguntou à classe:
- Está cheio ?
Pelo que viam, o vaso estava repleto; então os alunos, unanimemente, responderam:
- Sim !
O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as pedras grandes. Então ele perguntou aos alunos:
- E agora, está cheio ?
Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:
- Sim !
Continuando, o professor levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia preencheu os espaços entre as pedras e os pedregulhos. E, pela terceira vez, o professor perguntou:
- Então, está cheio ?
Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:
- Sim !
Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe:
- Qual o objetivo desta demonstração ?
Um jovem e "brilhante" aluno levantou a mão e respondeu:
- Não importa o quanto a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá "espremer" dentro mais coisas !
- Não exatamente, respondeu o professor. O ponto é o seguinte: a menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro. Vamos, experimente, disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, com a mesma quantidade de pedras grandes, pedregulhos, areia e água. O aluno começou a experiência, colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e, por último, tentou colocar as pedras grandes. Verificou, surpreso, que elas não couberam no vaso. Ele já estava repleto com as coisas menores. Então, o professor explicou para o rapaz:
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e espiritual. Quando você dá prioridade a isso e mantém-se aberto para o novo, as demais coisas se ajustarão por si só: seus relacionamentos, suas obrigações, profissão, seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes nunca terão espaço em sua vida.
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Recomece. É uma boa sugestão. Esvazie seus vasos (mental, emocional) e comece a preenchê-los com as pedras grandes. Ainda há tempo. Ainda é tempo. Sempre é tempo.

12 janeiro 2006

De volta... Não sei até quando...

Estou de volta, 2006 está me induzindo a achar que o ciclo ruim vai passar logo, logo...
Tem muita coisa prá mudar, mas pouco a se fazer.
Tá complicado e eu estou completamente perdida e o mais engraçado, tenho tido medo de pensar em quaqluer coisa e por esse motivo, tenho anulado qualquer pensamento, estou bloqueando qualquer coisa que tente entrar na minha cabeça se eu sei que vai me perturbar.
Uia, logo eu conseguirei dominar meus pensamentos também...
Ano passado conheci uma menina muitissimo especial, uma menina lua, que me apresentou a um lugar com pessoas também muito especiais, pessoas que ao contrário de 90% da população, acreditam no ser humano, acreditam na mudança.
Tenho tido uma "certa paz", mas posso também adiantar que logo minha vida tomará o rumo da rotina do ano passado, e tudo voltará a caminhar como no início de novembro até o meio de dezembro do ano passado.
Outra contradição. Que coisa, acho que estou mais confusa que num sei o que, mas sabe que estou tranqüila assim mesmo...
Que venham os nós, as bombas, os ataques, as perdas, os ganhos, as alegrias, os sorrisos.
Que venha 2006!
E como diria o Tato: "(ma)inha, 2006 num vem até a gente, nós é que caminhamos até ele"
Então, estou caminhando por 2006, de cabeça erguida, e o melhor de tudo, sem sofrer por antecipação!