15 dezembro 2006

Propósitos...

Noite não muito agradável...
Lixo na porta com odor desagradável...
A casa já não é mais lar (faz tempo...), é apenas um monte de coisas e caixas espalhadas pelo chão, uma bagunça sem fim.
É a bagunça do meu coração espalhado aos pedaços pela casa esperando alguém vir e juntar num cantinho qualquer.
Das últimas 72 horas, dormi apenas 6 horas e 1/2. O resto acordada. Pensando...
De todos os 'n' propósitos desse 2006, apenas conclui dois deles, um meia-boca (o emprego muitíssimo mal pago) outro totalmente (ficar bem com meu amor).
Tá, não sai perdendo tudo...
E não vou criar expectativas em torno de 2007, deixa ele acontecer, é melhor...

14 dezembro 2006

Diferente...

Quer fazer algo diferente, este ano, no Natal?
Que tal ir à agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?
Fui informada por uma amiga próxima de que tem cada pedido inacreditável.
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó ou material escolar.
Deixo a idéia lançada. É só pegar a carta e entregar o presente em uma agência do correio até dia 20 de Dezembro. O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.
DIVULGUE...

06 dezembro 2006

Hummmm...

Eu quero brigadeiro de panela prá comer de colher ainda morno e sem granulado...

Receitinha Básica:

INGREDIENTES:
1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de margarina sem sal
4 colheres de sopa de cacau em pó

MODO DE PREPARO:
Coloque em uma panela funda o leite condensado, a margarina e o chocolate em pó.
Cozinhe em fogo médio e mexa sem parar com uma colher de pau.
Cozinhe até que o brigadeiro comece a desgrudar da panela.

04 dezembro 2006

Não tem título...

Foram precisos dois anos e oito meses de trabalho e uma recisão trabalhista, a casa estava montada...
Vendo mesa com tampo de pedra, com quatro cadeiras; armário "itatiaia" 13 portas, cinco gavetas, branco, geladeira e fogão seis bocas idem; vendo uma estante, não porque eu a escolhi a dedo, mas muito bonita, de mogno avermelhado; um jogo de sofá (meia-vida); tenho ainda uma cômoda, cinco gavetas, lugar para por o dvd e a televisão, e um guarda roupas, que não tá lá essas coisas, porém, também carrega meu trabalho...

Depois de tanto tempo, não estou soltando fogos de alegria, voltar para dentro da casa dos meus genitores é para mim, uma angústia, um sinal de que eu fui incapaz, de que eu perdi, não deu certo, sensação de perda...
Um nó na garganta está me impedindo de falar, de me alimentar e fez com que eu não me levantasse prá quase nada ontem o dia e a noite todos...
O fato de ter certeza de que não conseguirei ter de novo meu cantinho montado, com a minha cara, podendo ficar a vontade, dói prá lá de metro.
E o fato de me ver entrando de mala e cuía prá dentro da casa dos meus pais, faz com que eu me sinta uma perdedora.