16 dezembro 2003

A Chegada do Natal

Olá gente...

Bommmmmmmmmmmmmmmmmmm, ultimamente ando mais enrolada que o comum...

De mal da mãe e o pai eu mal vejo, tb eu quase não tenho ficado em casa e qdo estou, é de porta trancada para não ter que ficar ouvindo ladainhas (e olha que não são poucas), algumas pessoas se lembram dos posts de setembro e outubro e os últimos de novembro nos quais o que mais chamo a atenção é para minha vida pessoal, pois bem, continuo seguindo a maioria desses conceitos, de certa forma mudou pouca coisa mas o que mudou fez uma grande diferença, me fez acreditar que temos outra chance de mostrar como somos, e que no caso de não termos outra chance, temos que erguer a cabeça e continuar, afinal de contas é de erros e acertos que a vida é feita. Tem uma coisa que escrevi nesses meses que gostaria de repetir aqui mas depois achei melhor deixar para quem quizer ver (e tiver um tempinho), é só ler os arquivos...

Mas nada de desanimo gente, a vida é bela apesar de muita coisa que acontece com muita gente.

MUDANDO DE ASSUNTO

SAUDADES...

É Natal, para muita gente é momento de comemorar, férias, 13º salário, festas, comilanças, e até um novo amor. Mas, para algumas pessoas, Dezembro é mais triste que os meses comuns, pois exprime a derrota, a falência, a incapacidade de entender o porque de estar no "fundo do poço".

Nenhum mês machuca tanto o ego como esse, não por culpa das comemorações e sim, por culpa da mídia, da publicidade que é muito violenta nesse mês. As crianças na Tevê só são felizes com brinquedos horrorosos que não duram até janeiro, os pais só se sentem realizados quando compram esses brinquedos, o tender, o perú, a galinha inchada de remédios que a deformam, o perfume da esposa, o presentinho da mãe, do pai, dos sobrinhos, e forme a fila...

Imagine para quem está desempregado? Imagine para quem não tem salário nenhum? Contas atrasadas, luz cortada, água só por milagre...

Papai Noel parece mais um terrorista para essas pessoas, afinal de contas, em qualquer outro mês se passa, se vive, mas dezembro se cobra felicidade, cobram-se abraços, mesmo que falsos...
Mas, nada é pior do que enfrentar um dezembro onde se comemora o aniversário de uma morte de um ente querido. Acho que perder alguém perto do natal, ou no dia do natal é cruel (ninguém merece) e lá em cima eles deveriam dar um desconto e evitar partidas nesta data.

Mas, os anjinhos insistem em dizer que o nosso conceito de vida é que esta errado, aqui é a escola, a nossa casa é que é do outro lado. Eles explicam que para suportar a vida na Terra, o Pai eterno coloca uma emoção familiar, que faz com que nós possamos viver em família, e sentir a ausência dos amigos e parentes, e é isso que nos faz lamentar tanto a partida e evitam que haja mais suicídios que nascimentos, e que no nosso intímo sabemos que a morte é o regresso para a nossa verdadeira casa.

Mas, Deus é tão justo, que permite que nos reencontremos com nossos entes queridos que se foram todas as noites, e a receita é simples: olhe para o céu e procure uma estrela que esteja com um brilho diferente, se ela piscar várias vezes, é a pessoa querida, mandando um abarço, um jeito gostoso de dizer, to com saudades, te amo (por falar nisso: Meu Rei, eu amo vc muito viu!)...

Feliz Natal antecipadamente para quem comemora.

Beijos

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