Não! A gente não morre quando quer,
Inda quando as tristezas nos consomem.
Há sempre luz no olhar de uma mulher
E sangue oculto na intenção de um homem.
Mesmo que o tempo seja apenas dor
E da desilusão se fique prisioneiro.
Vai-se um amor? Depois vem outro amor
Talvez maior do que o primeiro.
Sonho que se afogou na baixa-mar,
De novo há de erguer, cheio de fé,
Que mesmo sem ninguém o suspeitar,
Volta a encher a maré.
Não penses que jamais hás de achar fundo
Nem que entre as tuas mãos não terás outra mão.
Pode a vida matar o sonho e o sol e o mundo,
Mas não nos mata o coração.
(Poesia de Maria Helena– extraído do livro Concerto a 4 mãos - de JG de Araujo Jorge - 1959 ) *******
Hoje começei diferente...
Primeiro o poema (lindo, lindo!), depois as notícias...
Estou em dívida com as visitas aos blogs...
Prometo que até sexta feira farei uma varredura completa.
Perdoem-me...
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Mudando de assunto:
Amanhã (06 de abril) na parte da manhã farei um exame para contagem de glóbulos...
Por enquanto, tudo bem acredito.
Tirando essa ansiedade que me põe quase maluca, o resto tá sob controle.
Quando eu tiver novidades avisarei.
Se cuidem
Té mais...
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