Me pego parada olhando o nada.
Vejo várias coisas dentro desse nada.
Sentimentos que fazem parte do sinônimo e do antônimo da passagem da gente por isso que damos o nome de vida.
Vejo sonho e realidade, bondade e maldade, tristeza e alegria, felicidade e melancolia.
Vejo decisão, indecisão, certeza e incerteza, coragem e medo.
Amor e Ódio.
Vida e Morte.
Olhando o nada vejo coisas incríveis, inacreditavéis, estranhas até.
Mas além de ver, sinto, sinto muito isso tudo, alguns até mais fortes, sendo capaz de sobrepor outros sentimentos, que, mesmo mais fracos, estão aqui, me cutucando, dizendo: "Hey! Eu continuo aqui! Aqui permanecerei!".
Há briga dentro do nada que há em mim.
E eu brigo, e eu luto, e eu estou de luto.
" - Mas justo hoje, moça?"
Sim, justo hoje.
Não sinto prazer algum em comemorar nada.
E a única coisa que me deixa plena nesse dia, é o fato de continuar viva, mesmo ganhando mais idade, mais experiência, mais aprendizado.
Entendeu?
Não?
Tudo bem, eu me entendi e isso é o suficiente
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