30 maio 2005

Baile de Máscaras

Noite dessas eu sonhei com um lugar que desconheço...
Não consigo afirmar se o local era um sitio, ou uma fazenda, ou ainda, uma enorme casa com uma área enorme.
Sei que era noite, e que tinha festa...
Parecia coisa de gente de vida feita, de vida boa.
Baile de gala, todos com aquelas clássicas roupas de novela que se passa a um século atrás. Todos, fingindo contentamento, felicidade.
Uma felicidade artificial, absurda.
E todos conversavam animados, o barulho das conversas e gargalhadas se misturava com o barulho da música (com um leve toque de batida eletrônica), o que, no sonho, parecia me deixar irritada, já que, além do barulho ensurdecedor e das risadas irônicas e de mal tom que eu ouvia; todos estavam a caráter, menos eu, estavam todos com roupas de época e; mascaras.
Mascaras de sorrisos amarelos, forçados.
Sorrisos de quem não tem consciência tranqüila para sorrir, ou sorrisos de quem não tem respeito pelo que poucos de nós, pessoas simples e que lutam para viver, chamamos de felicidade.
Durante todo o decorrer da noite, e do sonho, era isso, em qualquer parte que eu fosse daquele lugar, no caso de chegar meio desprendida, desatenta, os mascarados paravam de rir alto e de conversar, mas continuavam a sorrir, e a mostrar, por meio de suas consciências, um sentimento que me deixava sem voz; suas mentes diziam, sempre em voz alta ao meus ouvidos frágeis:
“idiota! como pode ser tão boba?! criatura infeliz, vai morrer tentando se livrar do pesadelo, tentando voltar ao sonho.
Pena que ela não vai conseguir, nós não iremos permitir”, me davam as costas e voltavam a dar gargalhadas e a conversar em voz alta, como se nada tivesse acontecido.
Como se eu não conseguisse ouvir suas consciências conversando, tramando, tentando fazer parecer com que a culpa fosse minha, mesmo eu sabendo que não era.
Essa foi a noite em que eu sonhei com o Baile de Gala.
Um Baile de gente que usa de teatro para esconder a pobreza de espírito que existe em cada uma delas.
Um Baile de Máscaras...

17 maio 2005

Atoa

Às vezes acho q eu deveria ser mais atenciosa, com uma parcela de gente a quem não dou o devido valor.
Às vezes acho que deveria me manter mais calada, e ouvir mais do que falar...
Não sei, não sei...

***FUTILIDADES***
Semana passada vi uma saia numa loja do centro.
Pensei, semana que vem eu a compro...
Ontem fui buscar a dita cuja...
Adivinha...
...
...
...
Não tinha mais meu número...
Então:
Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje...

13 maio 2005

Gulab Song

Cegos de amor
Teus dedos lêem meu zíper:
Decifra-me que te devoro!

Marcelo Marks.

11 maio 2005

Maluquices...

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09 maio 2005

*POST EDITADO*
P.S.: Tá! Eu sei que não deveria ficar mexendo onde já tem comentários, mas não resisti...
Sexta feira eu não tava de bem comigo mesma, e percebi que precisava tomar algumas atitudes, mudar, de alguma forma, coisas que eu tinha medo de mudar.
Pois bem, aconteceram duas coisas até agora (10:35hs) que valem a pena serem ditas aqui, afinal, onde mais alguém iria me procurar para saber o que acontece, não é mesmo?
Pois bem, segure a bomba quem for gente o suficiente para tal...
1ª coisa... Houveram quatro block&del no meu msn, dentre as quatro pessoas, aquela que tiver a "sorte" de ter outro meio de contato comigo, fique a disposição... Eu também estarei; rsssss.
2ª coisa... Acho q estou me apaixonando, rsssss, de novo!
Uma pessoa linda, linda.
Que já faz parte da minha vida à algum tempo...
Quem sabe, um dia...

04 maio 2005

Feliz Aniversário

Me pego parada olhando o nada.
Vejo várias coisas dentro desse nada.
Sentimentos que fazem parte do sinônimo e do antônimo da passagem da gente por isso que damos o nome de vida.
Vejo sonho e realidade, bondade e maldade, tristeza e alegria, felicidade e melancolia.
Vejo decisão, indecisão, certeza e incerteza, coragem e medo.
Amor e Ódio.
Vida e Morte.
Olhando o nada vejo coisas incríveis, inacreditavéis, estranhas até.
Mas além de ver, sinto, sinto muito isso tudo, alguns até mais fortes, sendo capaz de sobrepor outros sentimentos, que, mesmo mais fracos, estão aqui, me cutucando, dizendo: "Hey! Eu continuo aqui! Aqui permanecerei!".
Há briga dentro do nada que há em mim.
E eu brigo, e eu luto, e eu estou de luto.
" - Mas justo hoje, moça?"
Sim, justo hoje.
Não sinto prazer algum em comemorar nada.
E a única coisa que me deixa plena nesse dia, é o fato de continuar viva, mesmo ganhando mais idade, mais experiência, mais aprendizado.
Entendeu?
Não?
Tudo bem, eu me entendi e isso é o suficiente