O pai e a mãe, irmãos, gato, cachorro, papagaio e afins...
O pai e a mãe.
Crescemos um pouco querendo o apoio deles em tudo, tomamo-os como exemplo, imitando-os na maioria das vezes.
Depois começam a surgir as primeiras pontas de personalidade própria, junto a elas, vem as primeiras desavenças, brigas, decepções. No meio disso tudo, quinze minutinhos de risadas e de "família", pois isso não faz mal a ninguém...
E...
Desculpe, eu não estou em condições de terminar...
21 novembro 2006
16 novembro 2006
Da lealdade...
Num ambiente de trabalho se ouve a seguinte conversa:
"-É fato, Leilinha, homens traem, inclusive eu...
-Nossa, Atílio, mas de você eu não esperava isso (responde Leila, recem casada, mãe de um bebe de cinco meses, subordinada de Atílio, um homem de respeito, bem casado e super rigoroso)
-Assim, Leilinha, por mais que o homem tenha uma mulher linda, cheirosa, produzida só prá ele e por mais que ele a ame, não tem jeito, isso vem da espécie, vem da masculinidade, entende?
-Mas Atílio! O Renê não me trai,tenho certeza!
-Ah trai, Leilinha, trai sim, todo homem trai, seja por telefone, seja na internet, seja por pensamento, e não tem aquele negócio de "ahhhhhh, essa conversinha no telefone é inocente, não passa de tele-sexo..." não é... Nós homens sabemos que se houver "oportunidade" aquela conversinha boba no telefone vira cama sem sombra de dúvidas.
-Mas Atílio!? E se fosse a Diana de sacanagem no telefone, ou fazendo um sequisozinho virtual assim, inocente???
-Ahhhhhhhhhhh não Leilinha, a Diana não.
-Ah é? Olha isso, então você pode e a Diana não? Mas eu tô ficando "mole" mesmo... Olha Atílio, de hoje em diante só quero papo contigo sobre assuntos profissionais, estou decepcionada contigo. Onde já se viu, a era do machismo já acabou e se um dia eu sonhar que o Renê me trai seja lá por um inocente tele sexo ou por um sequisozinho virtual, ele me paga..."
Conclusão:
Concordo com a Leilinha, em genêro, número e grau...
E tenho dito!
"-É fato, Leilinha, homens traem, inclusive eu...
-Nossa, Atílio, mas de você eu não esperava isso (responde Leila, recem casada, mãe de um bebe de cinco meses, subordinada de Atílio, um homem de respeito, bem casado e super rigoroso)
-Assim, Leilinha, por mais que o homem tenha uma mulher linda, cheirosa, produzida só prá ele e por mais que ele a ame, não tem jeito, isso vem da espécie, vem da masculinidade, entende?
-Mas Atílio! O Renê não me trai,tenho certeza!
-Ah trai, Leilinha, trai sim, todo homem trai, seja por telefone, seja na internet, seja por pensamento, e não tem aquele negócio de "ahhhhhh, essa conversinha no telefone é inocente, não passa de tele-sexo..." não é... Nós homens sabemos que se houver "oportunidade" aquela conversinha boba no telefone vira cama sem sombra de dúvidas.
-Mas Atílio!? E se fosse a Diana de sacanagem no telefone, ou fazendo um sequisozinho virtual assim, inocente???
-Ahhhhhhhhhhh não Leilinha, a Diana não.
-Ah é? Olha isso, então você pode e a Diana não? Mas eu tô ficando "mole" mesmo... Olha Atílio, de hoje em diante só quero papo contigo sobre assuntos profissionais, estou decepcionada contigo. Onde já se viu, a era do machismo já acabou e se um dia eu sonhar que o Renê me trai seja lá por um inocente tele sexo ou por um sequisozinho virtual, ele me paga..."
Conclusão:
Concordo com a Leilinha, em genêro, número e grau...
E tenho dito!
13 novembro 2006
Complicado...
No emprego aviso sobre horário de marcação de consulta, consulta marcada e depois cancelada, lágrimas de raiva, nó na garganta, executar tarefas nas quais se poderia ganhar x, mas onde se ganha 1/2 x
Final de semana com pouco tempo pro amor, festa de noivado da irmã, casa cheia, nó na garganta, mais lágrimas...
Saudade, saudade, saudade...
Tem horas que não vejo luz lá no fim do túnel... E na maioria das vezes queria que tudo fosse menos díficil...
O pior é não conseguir separar o nó na garganta e as lágrimas do horário comercial...
Complicado...
Final de semana com pouco tempo pro amor, festa de noivado da irmã, casa cheia, nó na garganta, mais lágrimas...
Saudade, saudade, saudade...
Tem horas que não vejo luz lá no fim do túnel... E na maioria das vezes queria que tudo fosse menos díficil...
O pior é não conseguir separar o nó na garganta e as lágrimas do horário comercial...
Complicado...
07 novembro 2006
Quadrado...
O quarto dela é todo amarelo. Tem sol e tem estrelas. O quarto dela é um pouco meu.
O quarto dela tem um cheiro de medo misturado com o cheiro do mar que perfuma casa e a minha roupa, que é dela quando ela quer. O quarto dela tem um pouco eu. E tem creme para os cabelos. E tintas e anotações. O quarto dela é um quadrado pouco. Meu.
Quase acredito às vezes que o cabelo dela é um pouco meu, envolto em faixas coloridas espalhadas pelo quarto amarelo. Quase posso acreditar que ela se troca para mim e o perfume de mar me foi encomendado. Ela é um pouco eu. Meio nos cachos, meio na poesia. Meio no cheiro de mim que se espalha pelo quarto dela enquanto ela agüenta esperar por nós.
Quase posso acreditar que o medo dela é um pouco eu. Espalhado no cheiro dela que é meu, dentro do quadrado amarelo.
O quarto dela espera eu. E a espera dela é toda eu, em momentos mais mágicos, em lugares mais tranqüilos. Como a calma dela foge ao que sou eu. Como beijo dela procura o que é meu. Como o medo dela revela mais eu.
E quase posso acreditar que o futuro dela é meu, enquanto arde a espera por algo que ainda não sei que sou eu. E quase acredito que o sonho dela é meu, dentro do quarto de sol e estrelas que tem um cheiro meu.
O quarto dela é todo amarelo, com fitas de cabelo e pedaços do que um dia fui eu. A chave quem tem é ela. O medo quem tem sou eu.
E ela tem um cabelo de cachos que quem desenhou fui eu. Ela tem um sorriso que entende tudo que sou eu. Ela sou eu. E o que ela espera eu não sei bem, mas é nosso. Dela e meu...
O quarto dela tem um cheiro de medo misturado com o cheiro do mar que perfuma casa e a minha roupa, que é dela quando ela quer. O quarto dela tem um pouco eu. E tem creme para os cabelos. E tintas e anotações. O quarto dela é um quadrado pouco. Meu.
Quase acredito às vezes que o cabelo dela é um pouco meu, envolto em faixas coloridas espalhadas pelo quarto amarelo. Quase posso acreditar que ela se troca para mim e o perfume de mar me foi encomendado. Ela é um pouco eu. Meio nos cachos, meio na poesia. Meio no cheiro de mim que se espalha pelo quarto dela enquanto ela agüenta esperar por nós.
Quase posso acreditar que o medo dela é um pouco eu. Espalhado no cheiro dela que é meu, dentro do quadrado amarelo.
O quarto dela espera eu. E a espera dela é toda eu, em momentos mais mágicos, em lugares mais tranqüilos. Como a calma dela foge ao que sou eu. Como beijo dela procura o que é meu. Como o medo dela revela mais eu.
E quase posso acreditar que o futuro dela é meu, enquanto arde a espera por algo que ainda não sei que sou eu. E quase acredito que o sonho dela é meu, dentro do quarto de sol e estrelas que tem um cheiro meu.
O quarto dela é todo amarelo, com fitas de cabelo e pedaços do que um dia fui eu. A chave quem tem é ela. O medo quem tem sou eu.
E ela tem um cabelo de cachos que quem desenhou fui eu. Ela tem um sorriso que entende tudo que sou eu. Ela sou eu. E o que ela espera eu não sei bem, mas é nosso. Dela e meu...
Assinar:
Postagens (Atom)