A bem da verdade, não sou essa mulher fatal que você desenha.
Esse ar superior, de quem sabe lidar com a vida, é apenas autodefesa.
Aquelas frases filosóficas, são só pra te impressionar, pra te passar essa ilusão de intelectual...
Na verdade eu ainda nem sei se acredito nos valores que me ensinaram, quanto mais em frases feitas e opiniões formadas!
Senta aí, vai!
Deixa eu tirar os sapatos, desmanchar o penteado, retirar a maquiagem...
Quero te mostrar que assim de perto não sou tão bonita quanto pareço, por isso uso todos esses artifícios.
É que no fundo tenho um medo terrível de que você encontre em mim uma série de imperfeições.
Sabe, não quero mais usar essa máscara de mulher inatingível, de mulher forte com punhos de aço...
No íntimo me sinto uma pequena ave indefesa, leve demais para enfrentar o vento, e, deseja ficar no aconchego do ninho e ser mimada até adormecer.
Olha pra mim, às vezes minha intimidade não tem brilho algum e você terá que me amar muito para suportar essa minha impotência.
Deixa eu tirar o casaco, tirar o cansaço...
Essa jornada dupla me deixa tão carente...
A convicção de independência afetiva? É tudo balela!
Eu queria mesmo era dividir a cama, a mesa, o banho...
Queria dividir os sentimentos, os sonhos, as ilusões...
Um pedaço de torta, um copo de suco, algum segredo...
...Não previ que na linha da minha vida estivesse demarcadoa um amor desenfreado.
Ah, você queria falar alguma coisa?
Está bem!
Antes, só mais uma coisinha:
Estou morrendo de medo que você saia desta cena antes de mim...
Que você saia à francesa desta história, e eu tenha que recolocar minha máscara e me reinventar, outra vez.
28 março 2006
16 março 2006
os dias passam...
O carnaval e as últimas duas semanas passaram deixando um gosto de irrealidade no ar.
Para mim, foram dias sem ter que trabalhar, sem ter que acordar cedo... Viajando... Foi gostoso minha gata, minhas coisas, meu amor.
E agora, voltar à rotina é tão, mas tão chato...
Vamos pensar em coisas boas, ok?
Que tal... hummm... deixa ver...
* cheiro de terra molhada? (tem quem diga que é ozônio, mas acho uma tremenda falta de criatividade)
ou quem sabe...
* carinho nas sobrancelhas (dizem que é fábrica de sorrisos, isso sim é criativo!)
* em dia frio, dormir no sol
* em dia quente, mergulhar
* dormir agarradinho
* maçã com canela
* sorvete na casquinha
* pézinhos de bebê
* grama verdinha
* subir em árvore
* lençol limpinho
* travesseiro fofinho
* brincar na areia
* cinema
* livros, livros e livros
* L E T R A S (acho lindo mesmo!)
* sons
* gemer (sim, isso é tudo. Minha teoria é: quando estamos com dor e gememos a dor melhora, quando sentimos prazer e gememos o prazer aumenta, logo todos deveriam gemer mais!)
* ver meu amor dormindo
* fim de expediente
* final de semana
* guirlanda de flores na primavera
* luz de velas
* lua (cheia, nova, minguante ou crescente)
* chocolate...
ai, ai... tô melhor... obrigada
Para mim, foram dias sem ter que trabalhar, sem ter que acordar cedo... Viajando... Foi gostoso minha gata, minhas coisas, meu amor.
E agora, voltar à rotina é tão, mas tão chato...
Vamos pensar em coisas boas, ok?
Que tal... hummm... deixa ver...
* cheiro de terra molhada? (tem quem diga que é ozônio, mas acho uma tremenda falta de criatividade)
ou quem sabe...
* carinho nas sobrancelhas (dizem que é fábrica de sorrisos, isso sim é criativo!)
* em dia frio, dormir no sol
* em dia quente, mergulhar
* dormir agarradinho
* maçã com canela
* sorvete na casquinha
* pézinhos de bebê
* grama verdinha
* subir em árvore
* lençol limpinho
* travesseiro fofinho
* brincar na areia
* cinema
* livros, livros e livros
* L E T R A S (acho lindo mesmo!)
* sons
* gemer (sim, isso é tudo. Minha teoria é: quando estamos com dor e gememos a dor melhora, quando sentimos prazer e gememos o prazer aumenta, logo todos deveriam gemer mais!)
* ver meu amor dormindo
* fim de expediente
* final de semana
* guirlanda de flores na primavera
* luz de velas
* lua (cheia, nova, minguante ou crescente)
* chocolate...
ai, ai... tô melhor... obrigada
14 março 2006
Caminhada...
Sei que na minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu...
Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...
Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando houver quem me auxilie...
É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem: por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...
Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil, e ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça, e, assim, não temer o vento e o frio, a chuva e o tempo.
Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficarão atrás, porque pode vir o dia em que nada terei mais para minha jornada e aqueles, que ultrapassei na caminhada, me alcançarão e também poderão fazer como eu fiz e nada de fato fazer por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...
Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e mais amena; quando for noite, porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada, que eu saiba esperar o dia como aurora, o calor como bênção...
Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida, mas muito mais vazia...
Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho, quando eu me perder, que ache a indicação, a seta, a direção...
Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos...
Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da estrada, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, que eu entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de voltar atrás e recomeçar e tomar outra direção...
Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, mas que eu vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo...
Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante, que eu faça chegar quem me perguntar, quem me pedir conselho, e acima de tudo, me seguir, confiando em mim!
Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...
Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando houver quem me auxilie...
É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem: por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...
Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil, e ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça, e, assim, não temer o vento e o frio, a chuva e o tempo.
Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficarão atrás, porque pode vir o dia em que nada terei mais para minha jornada e aqueles, que ultrapassei na caminhada, me alcançarão e também poderão fazer como eu fiz e nada de fato fazer por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...
Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e mais amena; quando for noite, porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada, que eu saiba esperar o dia como aurora, o calor como bênção...
Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida, mas muito mais vazia...
Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho, quando eu me perder, que ache a indicação, a seta, a direção...
Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos...
Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da estrada, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, que eu entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de voltar atrás e recomeçar e tomar outra direção...
Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, mas que eu vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo...
Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante, que eu faça chegar quem me perguntar, quem me pedir conselho, e acima de tudo, me seguir, confiando em mim!
09 março 2006
...na minha alma eu te acalento...
Desde que meu anjinho voltou lá pro céu, na madrugada do dia 15 para o dia 16/02, eu ando meio anestesiada.
Não consigo por nada prá fora, não consigo escrever nada, nem em folhas, nem no blog.
Às vezes parece que vou desabar de uma só vez (como se isso já não tivesse acontecido internamente).
E tem horas que eu acho que estou me anulando, acredito não estar conseguindo demonstrar com meus gestos e expressões as coisas que sinto.
Tipo, eu sei que estou me sentindo magoada, mas não sei demonstrar isso prá quem eu acredito ter me magoado, nem consigo colocar isso prá fora quando estou sozinha.
Eu já me acostumei com esse tipo de situação. Eu, sempre eu, em qualquer situação sou sempre a errada prá eles. E por mais que eu queira ser otimista, sei que isso não vai mudar. Faço do meu jeito, sou criticada, fico magoada, passa a mágoa e bola prá frente. Acho que não me incomodo com esse tipo de coisa, mais que três dias.
Não tenho mais nada prá escrever de útil...
Mas tem uma musiquinha que acho linda, é quase uma canção de ninar e vou coloca-la aqui (realmente coisa de quem não tem o que escrever):
Gianluca, meu anjo
me guarda no teu pensamento
te amo muito além do tempo
e nunca vou te deixar
me leva no teu movimento
na minha alma eu te acalento
e quando algum dodói te machucar
chama o teu anjinho pra passar
tu és a força do perdão
o dom da cura nas tuas mãos
lembra que onde for que tu tocar
faz com a tua pureza melhorar
Deus te trouxe um sonho bom
nas ondas do teu coração
Gianluca, golfinho azul
teus olhos a luz mais brilhante
és dono de um poder gigante
Gianluca, meu pássaro
voa com teu sentimento
com a força que vem lá de dentro
e toda vez que for soltar o ar
pede pra tristeza te deixar
que leve embora a solidão
tu nunca és só na imensidão
lembra que a tua alma quer lutar
lembra, tu escolheu de vir pra cá
tu és guerreiro do amor
traz alegria aonde for
abre as asas anjo azul
traga a nós a tua luz
Gianluca, te amo
viaja no meu pensamento
saudade voa pelo vento
e toda vez que duvidar
confia na sabedoria
divina força que te cria
e nunca vou te deixar
e toda vez que em mim pensar
contigo sempre eu vou estar
abre as asas anjo azul
traga a nós a tua luz (D.B.)
Não consigo por nada prá fora, não consigo escrever nada, nem em folhas, nem no blog.
Às vezes parece que vou desabar de uma só vez (como se isso já não tivesse acontecido internamente).
E tem horas que eu acho que estou me anulando, acredito não estar conseguindo demonstrar com meus gestos e expressões as coisas que sinto.
Tipo, eu sei que estou me sentindo magoada, mas não sei demonstrar isso prá quem eu acredito ter me magoado, nem consigo colocar isso prá fora quando estou sozinha.
Eu já me acostumei com esse tipo de situação. Eu, sempre eu, em qualquer situação sou sempre a errada prá eles. E por mais que eu queira ser otimista, sei que isso não vai mudar. Faço do meu jeito, sou criticada, fico magoada, passa a mágoa e bola prá frente. Acho que não me incomodo com esse tipo de coisa, mais que três dias.
Não tenho mais nada prá escrever de útil...
Mas tem uma musiquinha que acho linda, é quase uma canção de ninar e vou coloca-la aqui (realmente coisa de quem não tem o que escrever):
Gianluca, meu anjo
me guarda no teu pensamento
te amo muito além do tempo
e nunca vou te deixar
me leva no teu movimento
na minha alma eu te acalento
e quando algum dodói te machucar
chama o teu anjinho pra passar
tu és a força do perdão
o dom da cura nas tuas mãos
lembra que onde for que tu tocar
faz com a tua pureza melhorar
Deus te trouxe um sonho bom
nas ondas do teu coração
Gianluca, golfinho azul
teus olhos a luz mais brilhante
és dono de um poder gigante
Gianluca, meu pássaro
voa com teu sentimento
com a força que vem lá de dentro
e toda vez que for soltar o ar
pede pra tristeza te deixar
que leve embora a solidão
tu nunca és só na imensidão
lembra que a tua alma quer lutar
lembra, tu escolheu de vir pra cá
tu és guerreiro do amor
traz alegria aonde for
abre as asas anjo azul
traga a nós a tua luz
Gianluca, te amo
viaja no meu pensamento
saudade voa pelo vento
e toda vez que duvidar
confia na sabedoria
divina força que te cria
e nunca vou te deixar
e toda vez que em mim pensar
contigo sempre eu vou estar
abre as asas anjo azul
traga a nós a tua luz (D.B.)
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