Karollyne, sobre a lágrima:
"...é quando o laguinho dos olhos derrama, quando é apertado por cima e por baixo, assim.
até ela (a gota) pingar dá tempo de pensar em muito coisa. sai molhando o queixo, deixando marquinha na bochecha.
chega no chão quase secando e depois do soluço, o corpo fica mais leve..."
quem disse que crianças não sabem das coisas?
muitas saudades dela...
28 junho 2006
19 junho 2006
Deixe aflorar toda a sua doçura!
Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente...
Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros.
Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente...
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente...
Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir os imensos e grossos muros que nos empenhamos tanto para levantar...
Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde!
Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde!
Mas infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco.
Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...
Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser...
Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas à simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos, que temos medo!
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção...
E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos...
Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção...
E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos...
Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado...
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar... doçura, compaixão... a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!
Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: "você está me machucando... pode parar, por favor?"
Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar... doçura, compaixão... a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!
Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: "você está me machucando... pode parar, por favor?"
Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro.
Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor, tanta dor...
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!
Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura!
Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencível...
Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto...
Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto...
Que consigamos docemente viver... sentir, amar... apesar de todo o risco que isso possa significar...
14 junho 2006
Feriado...
Apesar da semana ter tido apenas dois dias úteis e meio (!), estou cansada como se tivesse trabalhado dez dias sem descanso.
A primeira fase do meu contrato temporário terminou ontem (13/06/2006) e a moça a quem eu estou cobrindo retornará dia 09 de agosto, que é quando meu contrato temporário será reincidido, após isso, pelo que me informaram, se houver alguma vaga, serei efetivada; mesmo que seja em outra área...
Óbvio que não estou criando expectativas quanto a efetivação, não quero 'cair do cavalo de cara no chão', apesar de querer muito e precisar muito dessa vaga.
Agora é a hora da contagem regressiva... (fico suando frio só de pensar!)
Agora é meditar muito e fazer muito Daimoku...
Muita luz prá essa Menina Iluminada...
Beijos a todos...
A primeira fase do meu contrato temporário terminou ontem (13/06/2006) e a moça a quem eu estou cobrindo retornará dia 09 de agosto, que é quando meu contrato temporário será reincidido, após isso, pelo que me informaram, se houver alguma vaga, serei efetivada; mesmo que seja em outra área...
Óbvio que não estou criando expectativas quanto a efetivação, não quero 'cair do cavalo de cara no chão', apesar de querer muito e precisar muito dessa vaga.
Agora é a hora da contagem regressiva... (fico suando frio só de pensar!)
Agora é meditar muito e fazer muito Daimoku...
Muita luz prá essa Menina Iluminada...
Beijos a todos...
12 junho 2006
à Lourdes (minha tia)
A você, que dedicou toda sua vida e saúde a seus filhos e seu marido.
Que acolheu de coração os filhos que a vida (ou destino) se encarregou de deixar aos seus cuidados.
Mesmo morando num barraco sem nada de especial, mesmo sem ter condições financeiras para poder fazer-lhes as vontades (e crianças tem tantas!), você soube cria-los com atenção, dando carinho e amor à eles.
E eles depois de adultos, souberam retribuir, ficando ao teu lado em cada etapa difícil pelas quais você passou.
Descanse em paz...
Que acolheu de coração os filhos que a vida (ou destino) se encarregou de deixar aos seus cuidados.
Mesmo morando num barraco sem nada de especial, mesmo sem ter condições financeiras para poder fazer-lhes as vontades (e crianças tem tantas!), você soube cria-los com atenção, dando carinho e amor à eles.
E eles depois de adultos, souberam retribuir, ficando ao teu lado em cada etapa difícil pelas quais você passou.
Você foi guerreira, brigava com qualquer pessoa que tentasse lhe tirar uma cria dos dentes, mãe fera.
Você foi, é e continuará sendo um ponto de referência em minha vida.
Missão cumprida.Descanse em paz...
06 junho 2006
...
Ao Rafael...
O frio de todos os esses dias tem aumentado seu nível, e eu tenho sentido muito esse frio...
Hoje nem a música me aquece, a música não tem o mesmo efeito que um olhar teria...
Talvez eu tenha vivido tanta coisa em tão pouco e tão curto tempo que às vezes não sei nem que idioma falo, nem o tamanho dessa tristeza que carrego dentro peito.
Sinto que já não tenho forças para pular e agarrar o sol, e várias vezes, por mais que eu tente, não escuto nem minha própria voz...
É como se eu tivesse vivido dez mil dias, ou um mesmo dia dez mil vezes, querendo te contar minha vida; querendo trocar essa perda por algo que a preencha por inteiro.
E às vezes me sinto perdida assim como uma agulha em um palheiro, como se estivesse em areia movediça submersa em minhas tão poucas lágrimas.
Já não sei se realmente tenho vivido esses dez mil dias, ou apenas vivo aquele único dia, incontáveis vezes...
Hoje o que eu posso te falar é que com essa aproximação dos dias de junho, onde quer que você esteja, que você ainda é parte de mim...
(adaptado)
O frio de todos os esses dias tem aumentado seu nível, e eu tenho sentido muito esse frio...
Hoje nem a música me aquece, a música não tem o mesmo efeito que um olhar teria...
Talvez eu tenha vivido tanta coisa em tão pouco e tão curto tempo que às vezes não sei nem que idioma falo, nem o tamanho dessa tristeza que carrego dentro peito.
Sinto que já não tenho forças para pular e agarrar o sol, e várias vezes, por mais que eu tente, não escuto nem minha própria voz...
É como se eu tivesse vivido dez mil dias, ou um mesmo dia dez mil vezes, querendo te contar minha vida; querendo trocar essa perda por algo que a preencha por inteiro.
E às vezes me sinto perdida assim como uma agulha em um palheiro, como se estivesse em areia movediça submersa em minhas tão poucas lágrimas.
Já não sei se realmente tenho vivido esses dez mil dias, ou apenas vivo aquele único dia, incontáveis vezes...
Hoje o que eu posso te falar é que com essa aproximação dos dias de junho, onde quer que você esteja, que você ainda é parte de mim...
(adaptado)
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