26 outubro 2005

Pouca coisa, muito barulho...

Como eu poderia dizer, ou melhor, descrever como me sinto hoje...
Eu decidi viver... Fiz essa escolha em janeiro desse ano qdo o médico me disse que "tinha" um sério problema de saúde. Fiz essa escolha e escondi de todos da minha família, dos "amigos" que convivem comigo... Posso dizer que passei essa fase sozinha e consegui superar e vencer até certo ponto o meu problema de saúde.
Novamente me vejo numa situação parecida.
E novamente optei pela vida, sei que só terei uma resposta 100% depois do feriado que é quando eu volto de viagem, mas acredito que duas caixinhas diferentes de farmácia que me disseram sim e meus sintomas já são mais que suficientes para eu saber; e pelo menos enquanto der, vou novamente contar apenas com as pessoas "virtu-reais", até pq logo será visível toda mudança que acontecerá, depois disso, não sei bem que rumo tomar... Mas uma coisa é certa, eu novamente optei pela vida, não me importo com o que venham a pensar ou me falar.
Essa vida, já é amada e não sei se terei outra oportunidade...
Só tenho uma dúvida....
Isabela ou Maitê?
Murilo ou Júlio?
Rsssssss...
Té mais

12 outubro 2005

...

Sabe quando vc sente que uma pessoa foi falsa com vc a ponto de te fazer sentir pela primeira vez que se arrependeu de algo que fez???
Pois é, eu cai na ladainha de uma dessas pessoas, e vim aqui prá mostrar toda minha raiva com relação a essa pessoa que por mim, nem precisa se defender...
Não apareça...
Não deixe comentário...
Vc não será uma pessoa bem vinda aqui.... "persona non grata" vc sabe o que é isso né????
Ok, obrigada por fazer eu acreditar um dia que eu era especial, hoje eu me sinto a mais burra e palhaça das mulheres da face da terra e a culpa é sua..
Não, não, a culpa é minha pq acreditei em cada palavra q vc disse.
No último post eu escrevi algo sobre passar do amor ao ódio em segundos, bem, acho que esse é um dos casos... Só que resolvi não ficar calada.
Ahhhhhhh...
Outro recado: dessa vez estou fazendo as coisas certas...
Esse é o último post.
Não tem mais noticias minhas, meu bem...
Fui...

Ela----> estapeando a própria cara: "como vc é burra, palhaça, burra, burra, burra, foi cair pela segunda vez na mesma conversa mole... digno de uma MAGDA mesmo..."

P.S.: por favor, defina a palavra falsidade.
Obrigada

07 outubro 2005

Sem Título

Passei a noite inteira acordada, hora pensando, hora chorando; deve ser a maldita TPM. Eu havia escrito um jornal completo que, devido às circunstâncias atuais, vai sair do rascunho do blog direto para a lixeira, pois decidi não ser mais uma pessoa egoísta.
Óbvio que os últimos acontecimentos tanto no meu “convívio familiar” como em outras áreas têm sido bem fora do comum, mas depois eu trago isso a tona, com os detalhes que o assunto merece ser tratado.
Tem chovido muito nos últimos dias e eu tenho ficado trancada muito tempo em casa.
Fico sentada no sofá da sala, ou em minha cama no quarto, com a Nina deitada em meu colo e com o caderno aberto, o tempo todo, tentando colocar em palavras tudo o que eu tenho sentido, pensado e vivido.
Sinto as palavras faltarem quando penso nas pessoas que por mais que estejam certas em não se dar por inteiro, ficam com um muro em torno de si, deixando um vazio que nem os compromissos sociais, nem o trabalho, nem o estudo e nem o lazer preenchem.
E mais uma vez eu consegui um bloqueio, tenho evitado escrever, só pode ser isso, um bloqueio. Pois eu faço pelo menos cinco xícaras de chá (virei fanática por hortelã), ligo a TV, desligo, ligo o micro sistem, e não tenho paciência pra ficar parada, vendo a vida passar por entre minhas mãos. Já estou a seis dias sem me alimentar direito, uma fruta ou um copo de suco são capazes de me manter em pé o dia todo, e já começo a sentir os efeitos que o Codaten exerce sobre meu corpo e minha mente, o que faz com que as idéias já não fiquem tão claras.
E sobre o que eu falava mesmo? Estou meio fora do ar e acabei mudando o rumo da prosa.
Mais acima eu falava de pessoas que repreendem e sufocam os próprios sentimentos. De doação. De medo. De... Nem sei mais de que...
Sou um exemplo forte, desse tipo de pessoa, e reconheço isso.
Sou uma pessoa rancorosa, capaz de alimentar vinganças e de passar do amor ao ódio em questão de segundos, e manter-me calada sobre sentimentos por meses a fio.
Só que tem algo que é mais forte que eu e que tem conseguido me rasgar por dentro.
A falta de emprego e o tempo ocioso fazem com que eu me torne mais vulnerável, com que eu sinta medo das pessoas.
Sim medo, pois ao contrário de pessoas que vivem rodeadas de gente e quase nunca tem problemas com elas, eu já fui alvo diversas vezes e já sofri horrores por causa de pessoas que julguei serem de confiança.
Decididamente esse post já está longo demais e eu tenho que parar de falar tanta coisa sem sentido e ser mais objetiva.
É isso... por enquanto...