22 fevereiro 2005

Bobeiras...

Hoje acordei boba, risonha, mesmo tendo um demônio ao pé da cama, e vários ao meu redor.
Acordei me sentindo leve, querendo sentir o ventinho da manhã tocando meu rosto.
Vontade de colocar logo a pele debaixo do Sol e ter a sensação do calor entrando pelos meus poros.
Hoje coloquei os pés no chão fresco de casa, alimentei e brinquei um pouco com a Nina, que miava enquanto se roçava nas minhas pernas pedindo atenção; fiz com que ela corresse todos os comôdos da casa desenfreadamente, enquanto sentia meu coração bater desesperadamente por algumas palavras sem significados.
Hoje pedi aos meus anjinhos e ninfas, que me dessem o presente de ouvi-lo; que não precisaria ser hoje, mas, que necessito ouvi-lo de alguma forma, algum dia desses... Nem que fosse para não perdoar (até porquê não tenho esse dom...), mas simplesmente para sentir sua voz, ecoando vazia e oca dentro da minha cabeça e do meu coração. Hoje dei bom dia à rua, às casas e às pessoas silenciosamente, e, cantando silenciosamente, segui meu caminho até meu local de trabalho, que é onde estarei, até às dezessete horas, vendo as pessoas rirem e gritarem, num departamento onde sou a única mulher e justamente onde o dono do grupo das empresas fica, o dia todo, perguntando-me o que estou fazendo...
Mesmo com as coisas tristes e intrigantes do dia a dia, estou aqui, estou me sentindo bem, e particularmente hoje, me sinto feliz e sei que minha vida é feita de momentos, e também sei que sou eu quem decido quais momentos serão realmente eleitos por mim para virem à tona. Sei que tudo que estou falando pode parecer bobeira.
Mas é assim que me sinto; boba e risonha... P.S.:Hoje é dia de diálise, já estou tremendo só de lembrar da última vez, à quinze dias atrás... Beijos e bom fim de semana...

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