15 julho 2007

Sem título

Algumas coisas no meu passado fazem questão de vir me assombrar:
Sou meio ceguinha, desde criança não enxergo direito sem óculos, daí que, com um namorado, aos dezesseis anos tive uma constatação de uma forma inusitada:
ele me deixou dois minutos mais cedo na porta da sala de aula e eu entrei, porém, fiquei de olho na porta e o vi passando ao lado contrário da sala, não deu outra, prá ter certeza de que era ele, sai da sala e fui procurar, e eis que, num canto atrás das salas de aula, atrás de uma árvore, próximo ao portão de saída, ele estava aos agarros com uma menina que, devido minha cegueira, não vi quem era e até hoje não sei exatamente quem é...
Resultado: Me fiz de cega, na hora e nos anos seguintes pois depois da "mina" da escola veio a da entrada da escola, a vizinha dele, outra vizinha dele e mais uma, e depois alguns encontros virtuais que se tornaram reais (do meu conhecimento, ao todo três) e ainda por cima a maior de todas as ousadias, uma Lolita (ou Anita, como preferirem) que poderia lhe render um processo de pedofilia, e no ritmo de "vingança" fiz a maior burrada da minha vida... E bota burrada nisso...
Depois da burrada, entendi que vingança é um prato que se come frio, apesar dele também ter sofrido as conseqüências. E que, depois daquilo eu prometi que não iria mais me fingir de cega, porém, às vezes ainda sinto um certo prazer só de pensar em me vingar de algumas pessoas e algumas situações que descubro e finjo que não sei...
Bom, depois desse desaparecimento, informo (para as moscas) que estou sobrevivendo...
Minha lista continua encaminhada, lentamente risco um ou outro projeto concluído, de contra partida algumas coisas não tem surtido efeitos desejados em minha vida ultimamente.
Tenho tido excessos de TPM das bravas e soltado algumas verdades para algumas pessoas...
Tenho visto coisas que é bom mesmo que eu veja, ouvido idem...
Uma coisa é certa, às vezes eu acho que não mudei tanto quanto eu gostaria de ter mudado desde os meus dezesseis anos...